Mortalidade por câncer de estômago e esôfago no Brasil entre os anos de 1995 a 2009 e projeções até 2029

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Main Author: Giusti, Ângela Carolina Brandão de Souza
Publication Date: 2015
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFRN
Download full: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28652
Summary: Estudos que trazem estimativas de incidência, mortalidade, tendências e projeções são de suma importância para a saúde, já que baseados nestes dados, novas políticas de prevenção e intervenção são elaboradas. Nesta pesquisa, o objetivo foi analisar a mortalidade do câncer de estômago e esôfago nas 5 regiões brasileiras e no Brasil, no período de 1995 a 2009, e realizar projeções até o ano de 2029. Todos os dados de óbitos por estes tipos de câncer foram obtidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde Brasileiro. Os dados de população desde 1995 a 2009 foram obtidos na página do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados de óbitos foram corrigidos através da redistribuição proporcional dos óbitos gerais. Os óbitos incluídos na categoria de óbitos por sinais, sintomas e afecções mal definidas foram realocados, obedecendo à distribuição proporcional com que ocorreram os óbitos em cada um dos capítulos dentre as mortes por causas definidas. Foi feito o cálculo das taxas padronizadas usando como base a população mundial padrão através do programa Nordpred, assim como as projeções dos números de casos e das taxas até o ano 2029 utilizando o modelo idade-período-coorte. Os resultados das projeções revelam que para o câncer de estômago e para o câncer de esôfago espera-se um aumento no número total de óbitos no Brasil e em todas as regiões brasileiras. Ao comparar a evolução das taxas de mortalidade padronizadas por câncer de estômago, observa-se um aumento para o sexo masculino nas regiões Norte (13,6 para 14,2) e Nordeste (7,5 para 11,4) e no sexo feminino na região Nordeste (4,0 para 5,9). Nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, assim como na análise agrupada para o Brasil, as projeções indicam uma redução das taxas de mortalidade no sexo masculino e estabilidade no sexo feminino. Em relação ao câncer de esôfago, nas regiões Norte e Nordeste espera-se uma elevação das taxas de mortalidade padronizadas até o último período projetado no sexo masculino e feminino. Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul as projeções indicam uma redução das taxas, assim como no sexo masculino na análise agrupada para o Brasil. Nos dados do Brasil para o sexo feminino observa-se uma estabilidade nas taxas ao longo dos períodos observados e projetados. Pode-se concluir que mortalidade por câncer gastroesofágico está desigualmente distribuída nas regiões brasileiras, porém as projeções indicam uma redução dessas desigualdades até o ano de 2029.
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Todos os dados de óbitos por estes tipos de câncer foram obtidos no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde Brasileiro. Os dados de população desde 1995 a 2009 foram obtidos na página do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados de óbitos foram corrigidos através da redistribuição proporcional dos óbitos gerais. Os óbitos incluídos na categoria de óbitos por sinais, sintomas e afecções mal definidas foram realocados, obedecendo à distribuição proporcional com que ocorreram os óbitos em cada um dos capítulos dentre as mortes por causas definidas. Foi feito o cálculo das taxas padronizadas usando como base a população mundial padrão através do programa Nordpred, assim como as projeções dos números de casos e das taxas até o ano 2029 utilizando o modelo idade-período-coorte. Os resultados das projeções revelam que para o câncer de estômago e para o câncer de esôfago espera-se um aumento no número total de óbitos no Brasil e em todas as regiões brasileiras. Ao comparar a evolução das taxas de mortalidade padronizadas por câncer de estômago, observa-se um aumento para o sexo masculino nas regiões Norte (13,6 para 14,2) e Nordeste (7,5 para 11,4) e no sexo feminino na região Nordeste (4,0 para 5,9). Nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, assim como na análise agrupada para o Brasil, as projeções indicam uma redução das taxas de mortalidade no sexo masculino e estabilidade no sexo feminino. Em relação ao câncer de esôfago, nas regiões Norte e Nordeste espera-se uma elevação das taxas de mortalidade padronizadas até o último período projetado no sexo masculino e feminino. Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul as projeções indicam uma redução das taxas, assim como no sexo masculino na análise agrupada para o Brasil. Nos dados do Brasil para o sexo feminino observa-se uma estabilidade nas taxas ao longo dos períodos observados e projetados. Pode-se concluir que mortalidade por câncer gastroesofágico está desigualmente distribuída nas regiões brasileiras, porém as projeções indicam uma redução dessas desigualdades até o ano de 2029.Studies which bring the estimates of incidence, mortality, trends and projections are very important for the health, since they are based on this data, new prevention and intervention policies are prepared. On this research, the objective was to analyze the mortality of stomach and esophagus cancer in the 5 Brazilian regions and in Brazil, from 1995 to 2009, and to make the projections up to 2029. All the data of the deaths caused by these types of cancer were obtained in the Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), from the Brazilian Health Ministry. The data of the population from 1995 to 2009 were taken from the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) website. It was corrected through the proportional redistribution of the general deaths. The deaths included in the category of fatalities by signs, symptoms and undefined disorders were relocated, following the proportional distribution in which they happened in each of the chapters within the deaths by defined causes. The calculation of the standardized rates was done using the world population as a base through the Nordpred program, as well as the projections of the number of cases and the rates until the year 2029 using an age-period-cohort model. The results of the projections reveal that for the stomach and esophagus cancer an increase is expected in the total number of deaths in Brazil and all its regions. When comparing the evolution of the stomach cancer standardized mortality rates, an increase for the males in the north and northeast regions is observed and with the females in the northeast only. In the Midwest, South and Southeast regions, as well as the group analysis for Brazil, the projections indicate a reduction of the mortality rates in males and stability in females. In relation to the esophagus cancer, in the North and Northeast regions is expected an elevation of the standardized mortality rates until the last projected period for males and females. In the Midwest, Southeast and South regions the projections indicate a reduction of the rates, as well as in males in the group analysis for Brazil. In the data for Brazil, stability is observed in the female rates over the observed and projected periods. One can conclude mortality by gastro esophageal cancer is unevenly distributed in the Brazilian regions; however the projections indicate a reduction of those inequalities by the year 2029.Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVANeoplasias gástricasNeoplasias esofágicasBrasilEpidemiologiaMortalidadeMortalidade por câncer de estômago e esôfago no Brasil entre os anos de 1995 a 2009 e projeções até 2029info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVABrasilporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28652/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53ORIGINALMortalidadecancerestomago_Giusti_2015.pdfMortalidadecancerestomago_Giusti_2015.pdfapplication/pdf1271395https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28652/1/Mortalidadecancerestomago_Giusti_2015.pdf59692a05c5cbba5df880e3ca0f024063MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28652/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52TEXTMortalidadecancerestomago_Giusti_2015.pdf.txtMortalidadecancerestomago_Giusti_2015.pdf.txtExtracted texttext/plain118855https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28652/4/Mortalidadecancerestomago_Giusti_2015.pdf.txt55ec50e83ac7b768136ca5e18d1dff31MD54THUMBNAILMortalidadecancerestomago_Giusti_2015.pdf.jpgMortalidadecancerestomago_Giusti_2015.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1258https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28652/5/Mortalidadecancerestomago_Giusti_2015.pdf.jpgdf6930584da8be3f11f07f42148f4d3cMD55123456789/286522020-03-29 04:58:20.85oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/28652Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-03-29T07:58:20Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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