Influência do tempo de maceração na composição química do fermentado e do destilado de pêssego [Prunus persica (L) Batsch], cv. Chiripá

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ficagna, Evandro
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102129
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos
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Os resultados obtidos demonstraram que o tempo de maceração influiu significativamente em nove das 47 análises físico-químicas. No fermentado, os elementos minerais e a maioria dos compostos voláteis não foram influenciados pelo tempo de maceração. O acetato de etila apresentou decréscimo com o aumento do tempo da maceração. As análises efetuadas nos fermentados mostraram uma variação significativa no que se refere ao extrato seco, à relação álcool em peso extrato seco reduzido, à acidez volátil, aos polifenóis totais, aos flavonóides totais e ao dióxido de enxofre livre. Com seis dias de maceração constatou-se a maior concentração de flavonóides totais, polifenóis totais e de metanol no fermentado. Quanto ao destilado, o tempo de maceração não influenciou significativamente a maioria dos componentes voláteis do destilado de pêssego. As exceções foram o etanal e o propanol que tiveram variações significativas ao nível de 1% e 5%, respectivamente. O metanol representa o maior empecilho para a elaboração do fermentado ou do destilado de pêssego da variedade Chiripá, pois os valores obtidos estiveram sempre acima do permitido pela legislação brasileira. Havendo a possibilidade de redução drástica do metanol, o tempo de maceração indicado para esta cultivar seria de seis dias, em virtude do aumento dos teores de polifenóis e dos flavonóides totais. Tais compostos apresentam características nutracêuticas importantes. "Chiripá" peach is a table variety widely planted in southern region of Brazil. It represents 50% of the production in the region called Encosta Superior Nordeste, in Rio Grande do Sul - Brazil. This variety distinguishes itself by its economical and social value, since it is an alternative to the diversification of the producing área, and it is also responsible for absorbing familiar labour and by generating more income to the little properties. The main goal of this work is to study the influence of maceration time upon the chemical composition of the fermented and the destilated of "chiripá" peach. Results have demonstrated that the maceration time had a significant influence in 9 of the 47 physico-chemical analyses. In the fruit fermented, mineral elements and the most volatile compounds were not influenced by macerating time. The ethyl acetate presented a decreasing level with the increasing of the maceration time. The analyses which have been done with the fruit fermented showed a significant variation concerning to the dry extract, to the alcohol in weight/reduced dry extract, to volatile acidity, to total polyphenoids, to total flavonoids and the free sulfur dioxide. After six days of maceration it was observed a higher concentration of total polyphenoids, total flavonoids and methanol in the fermented liquid. Concerning the peach destilated, the macerating time did not significantly influenced its volatile components. Although exception was noticed in relation to ethanal and propanol, which showed significants variations of 1% and 5%, respectively. Methanol represent the main obstacle to the elaboration of the peach fermented and the deslilated of the "chiripá" variety, because the obtained values were always higher the ones permited by Brazilian legislation. Once we had the possibility of a drastic reduction of methanol, this variety would have a six-day maceration, as the study indicates mainly due to the level of total polyphenoids and flavonoids. These compounds present important nutraceutic features.vii, 98 f.| il., grafs., tabs.porFlorianópolis, SCTecnologia de alimentosEngenharia de alimentosPessegoCultivoBebidas fermentadasBebidas destiladasInfluência do tempo de maceração na composição química do fermentado e do destilado de pêssego [Prunus persica (L) Batsch], cv. Chiripáinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL224356.pdfapplication/pdf858894https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/102129/1/224356.pdfba640d3b40ba89f615816c8e4fcca394MD51TEXT224356.pdf.txt224356.pdf.txtExtracted texttext/plain155745https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/102129/2/224356.pdf.txt792211a676a858cc38f29bd86d56ce7aMD52123456789/1021292013-08-27 17:18:51.593oai:repositorio.ufsc.br:123456789/102129Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-08-27T20:18:51Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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