Importância e medidas de controle para Alphitobius diaperinus em aviários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Japp,Anne Karoline
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Bicho,Carla de Lima, Silva,Ana Vitória Fischer da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência Rural
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010000700030
Resumo: O crescimento da produção avícola provocado pela alta demanda do mercado acarreta um aumento da criação de aves em confinamento, o que resulta em um aumento da densidade das aves dentro do galpão. Em função disso, há um incremento da umidade da cama aviária, proveniente tanto das excretas das aves, como da água dos bebedouros, que favorece o crescimento de populações do coleóptero Alphitobius diaperinus, popularmente conhecido como cascudinho. O contato direto do inseto com a cama das aves, assim como a alimentação a partir de aves moribundas e mortas, faz do A. diaperinus um veiculador de diversos patógenos, sendo destacados bactérias, protozoários e vírus que causam imunossupressão nas aves. Além da relação com os patógenos, os cascudinhos podem provocar danos nas instalações avícolas, pois, na fase larval, escavam túneis no material isolante para empuparem e destroem a proteção de poliuretano usada para isolamento térmico dos galpões em países de clima frio, a qual precisa ser trocada a cada dois ou três anos. Outro fator prejudicial às aves é a substituição da ração balanceada por larvas e adultos do coleóptero, uma vez que afeta o ganho de peso, principalmente, das mais jovens. Frente ao exposto, a presença do cascudinho em instalações avícolas torna-se um problema, tanto sanitário, como financeiro. O controle do A. diaperinus é considerado difícil, e inseticidas químicos são comumente utilizados em aviários, mas apresentam desvantagens, pois deixam resíduos na carcaça, bem como no meio ambiente. A presença de alta quantidade de matéria orgânica nos aviários provoca a diminuição da efetividade dos inseticidas químicos. Vários estudos vêm sendo desenvolvidos na busca de alternativas, como, por exemplo, nematoides e fungos entomapatogênicos, mas até o momento não são produzidos em escala comercial. Outra linha de pesquisa é a utilização de terra diatomácea, um pó-inerte que não deixa resíduos na carne de frango e no ambiente.
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