Freqüência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Russo, Rodrigo [UNIFESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFESP
Texto Completo: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23205
Resumo: Introdução: A defiCiência de alfa 1-antitripsina (DAAT) e um disturbio genetico descoberto ha 50 anos, com diversas implicacoes clinicas, que afeta especialmente pulmao e figado. Esta defiCiência e o fator genetico mais notorio, associado ao aumento do risco do desenvolvimento de doenca pulmonar obstrutiva cronica em fumantes. Seu diagnostico envolve a deteccao de niveis sericos reduzidos e determinacao genotipica. Apesar de sua importancia, nao existem dados epidemiologicos brasileiros a respeito da prevalencia da defiCiência e, ou da frequencia de ocorrencias dos alelos deficientes. Objetivo: Este estudo visa a reconhecer a DAAT, em uma populacao de individuos com DPOC, e a realizar a determinacao dos genotipos encontrados, assim como a frequencia alelica dos alelos envolvidos nesta doenca: Materiais e Metodo: Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 1073 pacientes. Destes 926 tinham diagnostico de DPOC, com relacao VEF1/CVF abaixo do limite inferior do normal, em idade superior a 40 anos, de ambos os sexos, pertencentes a cinco estados brasileiros (São Paulo, Pernambuco, Goias, Ceara e Rio Grande do Sul). Caracterizou-se pela dosagem de AAT em eluato de papel filtro, por nefelometria e, nos individuos identificados como possiveis deficientes, pela dosagem de AAT serica. Todos aqueles com dosagem serica de AAT < 113 mg/dL foram submetidos a genotipagem e, nos casos de resultados discordantes, foi realizado o sequenciamento genetico por PCR. Resultados: Dos pacientes incluidos no estudo, 85 tinham dosagem de AAT em eluato de papel filtro &#8804; 2,64 mg/dL e 24 (2,8% do total) tinham dosagem serica < 113 mg/dL. Os alelos encontrados neste subgrupo foram: Pi*Z (54,2%), Pi*M (31,3%), Pi*S (12,5%), Pi*M1 (2,1%). Para a populacao total do estudo, a estimativa da defiCiência de AAT intermediaria a grave foi 2,8% e, somente para a defiCiência grave (ZZ) de AAT, a estimativa de prevalencia foi 0,8%. Conclusao: Este e o primeiro estudo destinado a estabelecer a prevalencia da defiCiência de AAT e a frequencia dos alelos envolvidos, em pacientes com DPOC, no Brasil. As frequencias encontradas mostram que a defiCiência de AAT esta presente em pacientes com DOPC, no Brasil, e reforcam as diretrizes mundiais que incentivam sua pesquisa em individuos com doenca pulmonar obstrutiva
id UFSP_2a063d4e13583044a11ccb32760aba01
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/23205
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str 3465
spelling Russo, Rodrigo [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Jardim, José Roberto [UNIFESP]2015-12-06T23:46:41Z2015-12-06T23:46:41Z2013RUSSO, Rodrigo. Frequência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil. 2013. 141 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2013.http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23205Tese-14247.pdfIntrodução: A defiCiência de alfa 1-antitripsina (DAAT) e um disturbio genetico descoberto ha 50 anos, com diversas implicacoes clinicas, que afeta especialmente pulmao e figado. Esta defiCiência e o fator genetico mais notorio, associado ao aumento do risco do desenvolvimento de doenca pulmonar obstrutiva cronica em fumantes. Seu diagnostico envolve a deteccao de niveis sericos reduzidos e determinacao genotipica. Apesar de sua importancia, nao existem dados epidemiologicos brasileiros a respeito da prevalencia da defiCiência e, ou da frequencia de ocorrencias dos alelos deficientes. Objetivo: Este estudo visa a reconhecer a DAAT, em uma populacao de individuos com DPOC, e a realizar a determinacao dos genotipos encontrados, assim como a frequencia alelica dos alelos envolvidos nesta doenca: Materiais e Metodo: Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 1073 pacientes. Destes 926 tinham diagnostico de DPOC, com relacao VEF1/CVF abaixo do limite inferior do normal, em idade superior a 40 anos, de ambos os sexos, pertencentes a cinco estados brasileiros (São Paulo, Pernambuco, Goias, Ceara e Rio Grande do Sul). Caracterizou-se pela dosagem de AAT em eluato de papel filtro, por nefelometria e, nos individuos identificados como possiveis deficientes, pela dosagem de AAT serica. Todos aqueles com dosagem serica de AAT < 113 mg/dL foram submetidos a genotipagem e, nos casos de resultados discordantes, foi realizado o sequenciamento genetico por PCR. Resultados: Dos pacientes incluidos no estudo, 85 tinham dosagem de AAT em eluato de papel filtro &#8804; 2,64 mg/dL e 24 (2,8% do total) tinham dosagem serica < 113 mg/dL. Os alelos encontrados neste subgrupo foram: Pi*Z (54,2%), Pi*M (31,3%), Pi*S (12,5%), Pi*M1 (2,1%). Para a populacao total do estudo, a estimativa da defiCiência de AAT intermediaria a grave foi 2,8% e, somente para a defiCiência grave (ZZ) de AAT, a estimativa de prevalencia foi 0,8%. Conclusao: Este e o primeiro estudo destinado a estabelecer a prevalencia da defiCiência de AAT e a frequencia dos alelos envolvidos, em pacientes com DPOC, no Brasil. As frequencias encontradas mostram que a defiCiência de AAT esta presente em pacientes com DOPC, no Brasil, e reforcam as diretrizes mundiais que incentivam sua pesquisa em individuos com doenca pulmonar obstrutivaFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)BV UNIFESP: Teses e dissertaçõesxvii, 124. p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Deficiência de alfa 1-AntitripsinaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica/epidemiologiaAlelosSerpinasHumanosFreqüência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil.Titulo em ingles: Allelic frequency of SERPINA1 gene in patients with alpha-1 antitrypsin deficiency and COPD in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Medicina (Pneumologia) - EPMORIGINALTese-14247.pdfTese-14247.pdfapplication/pdf4650479${dspace.ui.url}/bitstream/11600/23205/1/Tese-14247.pdf9cfb27beed1fbfcd224e6f5b2d941764MD51open accessTEXTTese-14247.pdf.txtTese-14247.pdf.txtExtracted texttext/plain190932${dspace.ui.url}/bitstream/11600/23205/3/Tese-14247.pdf.txtbdbaa0d3d7d09d1a27122b6090643c29MD53open accessTHUMBNAILTese-14247.pdf.jpgTese-14247.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3932${dspace.ui.url}/bitstream/11600/23205/5/Tese-14247.pdf.jpg9350f0d178dd1918bb6679ef91649f57MD55open access11600/232052022-07-29 19:03:26.258open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/23205Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:23:35.639073Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Freqüência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil.
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Titulo em ingles: Allelic frequency of SERPINA1 gene in patients with alpha-1 antitrypsin deficiency and COPD in Brazil
title Freqüência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil.
spellingShingle Freqüência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil.
Russo, Rodrigo [UNIFESP]
Deficiência de alfa 1-Antitripsina
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/epidemiologia
Alelos
Serpinas
Humanos
title_short Freqüência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil.
title_full Freqüência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil.
title_fullStr Freqüência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil.
title_full_unstemmed Freqüência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil.
title_sort Freqüência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil.
author Russo, Rodrigo [UNIFESP]
author_facet Russo, Rodrigo [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.institution.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.contributor.author.fl_str_mv Russo, Rodrigo [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Jardim, José Roberto [UNIFESP]
contributor_str_mv Jardim, José Roberto [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Deficiência de alfa 1-Antitripsina
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/epidemiologia
Alelos
Serpinas
Humanos
topic Deficiência de alfa 1-Antitripsina
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/epidemiologia
Alelos
Serpinas
Humanos
description Introdução: A defiCiência de alfa 1-antitripsina (DAAT) e um disturbio genetico descoberto ha 50 anos, com diversas implicacoes clinicas, que afeta especialmente pulmao e figado. Esta defiCiência e o fator genetico mais notorio, associado ao aumento do risco do desenvolvimento de doenca pulmonar obstrutiva cronica em fumantes. Seu diagnostico envolve a deteccao de niveis sericos reduzidos e determinacao genotipica. Apesar de sua importancia, nao existem dados epidemiologicos brasileiros a respeito da prevalencia da defiCiência e, ou da frequencia de ocorrencias dos alelos deficientes. Objetivo: Este estudo visa a reconhecer a DAAT, em uma populacao de individuos com DPOC, e a realizar a determinacao dos genotipos encontrados, assim como a frequencia alelica dos alelos envolvidos nesta doenca: Materiais e Metodo: Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 1073 pacientes. Destes 926 tinham diagnostico de DPOC, com relacao VEF1/CVF abaixo do limite inferior do normal, em idade superior a 40 anos, de ambos os sexos, pertencentes a cinco estados brasileiros (São Paulo, Pernambuco, Goias, Ceara e Rio Grande do Sul). Caracterizou-se pela dosagem de AAT em eluato de papel filtro, por nefelometria e, nos individuos identificados como possiveis deficientes, pela dosagem de AAT serica. Todos aqueles com dosagem serica de AAT < 113 mg/dL foram submetidos a genotipagem e, nos casos de resultados discordantes, foi realizado o sequenciamento genetico por PCR. Resultados: Dos pacientes incluidos no estudo, 85 tinham dosagem de AAT em eluato de papel filtro &#8804; 2,64 mg/dL e 24 (2,8% do total) tinham dosagem serica < 113 mg/dL. Os alelos encontrados neste subgrupo foram: Pi*Z (54,2%), Pi*M (31,3%), Pi*S (12,5%), Pi*M1 (2,1%). Para a populacao total do estudo, a estimativa da defiCiência de AAT intermediaria a grave foi 2,8% e, somente para a defiCiência grave (ZZ) de AAT, a estimativa de prevalencia foi 0,8%. Conclusao: Este e o primeiro estudo destinado a estabelecer a prevalencia da defiCiência de AAT e a frequencia dos alelos envolvidos, em pacientes com DPOC, no Brasil. As frequencias encontradas mostram que a defiCiência de AAT esta presente em pacientes com DOPC, no Brasil, e reforcam as diretrizes mundiais que incentivam sua pesquisa em individuos com doenca pulmonar obstrutiva
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-12-06T23:46:41Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-12-06T23:46:41Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv RUSSO, Rodrigo. Frequência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil. 2013. 141 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2013.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23205
dc.identifier.file.none.fl_str_mv Tese-14247.pdf
identifier_str_mv RUSSO, Rodrigo. Frequência alélica do gene Serpina1 em pacientes com deficiência de alfa 1-antitripsina e com DPOC no Brasil. 2013. 141 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2013.
Tese-14247.pdf
url http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/23205
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv xvii, 124. p.
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/23205/1/Tese-14247.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/23205/3/Tese-14247.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/23205/5/Tese-14247.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 9cfb27beed1fbfcd224e6f5b2d941764
bdbaa0d3d7d09d1a27122b6090643c29
9350f0d178dd1918bb6679ef91649f57
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1783460285264166912