Sôbre os trabalhos da campanha de combate à esquistossomose no Estado de São Paulo, Brasil
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Data de Publicação: | 1971 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/141 http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101971000200008 |
Resumo: | Foi demonstrado que a esquistossomose está em fase de expansão no Estado de São Paulo, o que vem sendo comprovado através da descoberta de novos focos ativos em municípios onde já havia sido assinalada; da verificação de seu recrudescimento a cada ano pelo registro de novos casos autóctones e, ainda pela observação de focos ativos no início de sua instalação, isto é, captura de planorbídeos naturalmente infectados pelas cercárias do Schistosoma mansoni em localidades onde até o momento não se constatou qualquer caso autóctone da endemia. Foram apresentados informes sobre a incidência da helmintose no Estado de São Paulo: casos autóctones registrados de 1951 até 31 de julho de 1970 - 4.499 distribuídos em 30 municípios; casos importados de outras Unidades da Federação, no período de 1958 a agôsto de 1970, o número registrado é de 7.859. Referem-se também aos trabalhos que vêm sendo executados pela Campanha de Combate à Esquistossomose, destacando-se a política sanitária adotada em relação à parasitose. Informa-se ainda sobre os trabalhos de saneamento ambiental, e o que tem sido realizado em relação ao tratamento dos portadores da infecção. No período de 1969 até julho do corrente ano, foi tratada por moluscicidas uma área de 293.247 m². Quanto aos doentes foram tratados 4.276, pelo Etrenol (Hycanthone). |
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Ramos, Alberto Da Silva [UNIFESP]Piza, José De ToledoUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Campanha de Combate à Esquistossomose2015-06-14T13:24:10Z2015-06-14T13:24:10Z1971-12-01Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 5, n. 2, p. 263-272, 1971.0034-8910http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/141http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101971000200008S0034-89101971000200008.pdfS0034-8910197100020000810.1590/S0034-89101971000200008Foi demonstrado que a esquistossomose está em fase de expansão no Estado de São Paulo, o que vem sendo comprovado através da descoberta de novos focos ativos em municípios onde já havia sido assinalada; da verificação de seu recrudescimento a cada ano pelo registro de novos casos autóctones e, ainda pela observação de focos ativos no início de sua instalação, isto é, captura de planorbídeos naturalmente infectados pelas cercárias do Schistosoma mansoni em localidades onde até o momento não se constatou qualquer caso autóctone da endemia. Foram apresentados informes sobre a incidência da helmintose no Estado de São Paulo: casos autóctones registrados de 1951 até 31 de julho de 1970 - 4.499 distribuídos em 30 municípios; casos importados de outras Unidades da Federação, no período de 1958 a agôsto de 1970, o número registrado é de 7.859. Referem-se também aos trabalhos que vêm sendo executados pela Campanha de Combate à Esquistossomose, destacando-se a política sanitária adotada em relação à parasitose. Informa-se ainda sobre os trabalhos de saneamento ambiental, e o que tem sido realizado em relação ao tratamento dos portadores da infecção. No período de 1969 até julho do corrente ano, foi tratada por moluscicidas uma área de 293.247 m². Quanto aos doentes foram tratados 4.276, pelo Etrenol (Hycanthone).The data about Schistosomiasis in the São Paulo State, Brazil, shows that the disease is now here at an expansive stage. To conclude by this, are the discorvery of new active foci in counties where it had been found before and its recrudescence very year producing new autochthonous case. The detection, at the beginning, of other active foci, it is very suggestive too. This was obtained by collecting naturally infected planorbids at places where no autochthonous cases was announced up to date. As a picture of the Schistosomiasis incidence in the State, some data are presented. From 1951 until 31st July 1970, 4499 autochthonous cases were recorded distributed at 30 counties. During the period were imported from other Brazilian places.Escola Paulista de Medicina Departamento de Microbiologia e ParasitologiaCampanha de Combate à EsquistossomoseUNIFESP, EPM, Depto. de Microbiologia e ParasitologiaSciELO263-272porFaculdade de Saúde Pública da Universidade de São PauloRevista de Saúde PúblicaEsquistossomoseProfilaxiaEndemiaEpidemiologiaSchistosoma mansoniSchistosomiasisProphilaxyEndemyEpidemiologySchistosoma mansoniSôbre os trabalhos da campanha de combate à esquistossomose no Estado de São Paulo, BrasilReport of the campaign against schistosomiasis in the State of S. Paulo, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0034-89101971000200008.pdfapplication/pdf709623${dspace.ui.url}/bitstream/11600/141/1/S0034-89101971000200008.pdf3d74230b8da4255c90bcda1fc369c0d1MD51open accessTEXTS0034-89101971000200008.pdf.txtS0034-89101971000200008.pdf.txtExtracted texttext/plain24838${dspace.ui.url}/bitstream/11600/141/2/S0034-89101971000200008.pdf.txt869d0449a84b025804279ccbcbdccad9MD52open access11600/1412022-02-08 11:52:09.798open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/141Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-25T12:08:56.683084Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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Foi demonstrado que a esquistossomose está em fase de expansão no Estado de São Paulo, o que vem sendo comprovado através da descoberta de novos focos ativos em municípios onde já havia sido assinalada; da verificação de seu recrudescimento a cada ano pelo registro de novos casos autóctones e, ainda pela observação de focos ativos no início de sua instalação, isto é, captura de planorbídeos naturalmente infectados pelas cercárias do Schistosoma mansoni em localidades onde até o momento não se constatou qualquer caso autóctone da endemia. Foram apresentados informes sobre a incidência da helmintose no Estado de São Paulo: casos autóctones registrados de 1951 até 31 de julho de 1970 - 4.499 distribuídos em 30 municípios; casos importados de outras Unidades da Federação, no período de 1958 a agôsto de 1970, o número registrado é de 7.859. Referem-se também aos trabalhos que vêm sendo executados pela Campanha de Combate à Esquistossomose, destacando-se a política sanitária adotada em relação à parasitose. Informa-se ainda sobre os trabalhos de saneamento ambiental, e o que tem sido realizado em relação ao tratamento dos portadores da infecção. No período de 1969 até julho do corrente ano, foi tratada por moluscicidas uma área de 293.247 m². Quanto aos doentes foram tratados 4.276, pelo Etrenol (Hycanthone). |
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