Manifestações neuropsiquiátricas em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil: associação com anticorpos antifosfolípide?
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNIFESP |
Texto Completo: | http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3272 http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042006000500005 |
Resumo: | OBJETIVO: estudar a freqüência de anticorpos antifosfolípide (aFL) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e sua possível associação com manifestações neuropsiquiátricas. MÉTODOS: análise retrospectiva de prontuários de 64 pacientes com LESJ, de acordo com os critérios do American College of Rheumatology (ACR), acompanhados por um período mínimo de seis meses. Foram consideradas manifestações neuropsiquiátricas: cefaléia, convulsão, acidente vascular cerebral (AVC), coréia, neuropatia medular e periférica, além de alterações do comportamento, com ou sem psicose. Duas dosagens de anticorpos anticardiolipina foram realizadas com intervalo de dois meses e foram considerados positivos os títulos de IgG maiores que 20 e de IgM maiores que 12. O anticoagulante lúpico foi dosado em 32 pacientes. A análise estatística foi realizada através do teste de Fisher com nível de significância < 0,05. RESUTADOS: o acometimento neuropsiquiátrico ocorreu em 38 pacientes (59,4%). Os anticorpos aFL foram positivos em 29 pacientes (45,3%). Não observamos diferença quanto à freqüência de anticorpos antifosfolípide nos pacientes com ou sem manifestações neuropsiquiátricas (44,7% x 46%, respectivamente). O aFL foi positivo em três dos quatro pacientes com AVC e nos três pacientes com coréia. CONCLUSÃO: embora não tenhamos encontrado um predomínio de positividade de aFL nos pacientes com manifestações neuropsiquiátricas, comparada a de pacientes sem estas manifestações, os nossos resultados mostraram que pode haver relação entre a positividade destes anticorpos e a presença de coréia ou AVC. |
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Barbosa, Cassia Maria Passarelli Lupoli [UNIFESP]Terreri, Maria Teresa Ramos Ascensão [UNIFESP]Len, Claudio Arnaldo [UNIFESP]Hilário, Maria Odete Esteves [UNIFESP]Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)2015-06-14T13:36:27Z2015-06-14T13:36:27Z2006-10-01Revista Brasileira de Reumatologia. Sociedade Brasileira de Reumatologia, v. 46, n. 5, p. 329-333, 2006.0482-5004http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/3272http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042006000500005S0482-50042006000500005.pdfS0482-5004200600050000510.1590/S0482-50042006000500005OBJETIVO: estudar a freqüência de anticorpos antifosfolípide (aFL) em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e sua possível associação com manifestações neuropsiquiátricas. MÉTODOS: análise retrospectiva de prontuários de 64 pacientes com LESJ, de acordo com os critérios do American College of Rheumatology (ACR), acompanhados por um período mínimo de seis meses. Foram consideradas manifestações neuropsiquiátricas: cefaléia, convulsão, acidente vascular cerebral (AVC), coréia, neuropatia medular e periférica, além de alterações do comportamento, com ou sem psicose. Duas dosagens de anticorpos anticardiolipina foram realizadas com intervalo de dois meses e foram considerados positivos os títulos de IgG maiores que 20 e de IgM maiores que 12. O anticoagulante lúpico foi dosado em 32 pacientes. A análise estatística foi realizada através do teste de Fisher com nível de significância < 0,05. RESUTADOS: o acometimento neuropsiquiátrico ocorreu em 38 pacientes (59,4%). Os anticorpos aFL foram positivos em 29 pacientes (45,3%). Não observamos diferença quanto à freqüência de anticorpos antifosfolípide nos pacientes com ou sem manifestações neuropsiquiátricas (44,7% x 46%, respectivamente). O aFL foi positivo em três dos quatro pacientes com AVC e nos três pacientes com coréia. CONCLUSÃO: embora não tenhamos encontrado um predomínio de positividade de aFL nos pacientes com manifestações neuropsiquiátricas, comparada a de pacientes sem estas manifestações, os nossos resultados mostraram que pode haver relação entre a positividade destes anticorpos e a presença de coréia ou AVC.OBJECTIVE: to study the frequency of antiphospholipid antibodies (aPL) in patients with juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) and the possible association to neuropsychiatric manifestations. METHODS: retrospective analysis of charts of 64 JSLE patients according to the American College of Rheumatology (ACR) classification criteria, followed for at least six months. The neuropsychiatric manifestations were defined by the presence of: headache, seizure, cerebrovascular accident (CVA), chorea, medular or peripheral neuropathy and behavior disturbances with psichosis or not. The aPL were tested in two occasions with an interval of two months. Values greater than 20 for IgG or 12 for IgM were considered as positive. The lupus anticoagulant was tested in 32 patients. The statistical analysis was performed using the Fisher s exact test with a significance level of 0,05. RESULTS: 38 (59.4%) out of 64 JSLE patients had neuropsychiatric manifestations. APL antibodies were presented in 29 patients (45.3%). We did not observe a difference of the aPL antibodies positivity in patients with or without neuropsychiatric manifestations (44.7% x 46%, respectively). The aPL antibodies were positive in three out four patients with CVA and in the three patients with chorea. CONCLUSION: although we have not found a higher frequency of aPL antibodies in patients with neuropsychiatric manifestations, our results showed that an association between the aPL antibodies and chorea or CVA may exist.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Setor de Reumatologia PediátricaUNIFESP, EPM, Setor de Reumatologia PediátricaSciELO329-333porSociedade Brasileira de ReumatologiaRevista Brasileira de Reumatologialúpus eritematoso sistêmicoanticorpos antifosfolípidecomprometimento neuropsiquiátricoCriançassystemic lupus erythematosusantiphospholipid antibodiesneuropsychiatric involvementChildrenManifestações neuropsiquiátricas em crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil: associação com anticorpos antifosfolípide?Neuropsychiatric manifestations of children and adolescents with juvenile systemic lupus erythematosus: is there an association with antiphospholipid antibodies?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPORIGINALS0482-50042006000500005.pdfapplication/pdf85684${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3272/1/S0482-50042006000500005.pdf52a5d1c1e7319965b6865e55229bc8b3MD51open accessTEXTS0482-50042006000500005.pdf.txtS0482-50042006000500005.pdf.txtExtracted texttext/plain21836${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3272/21/S0482-50042006000500005.pdf.txtb1d6d586f87df864306af387783ae015MD521open accessTHUMBNAILS0482-50042006000500005.pdf.jpgS0482-50042006000500005.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5720${dspace.ui.url}/bitstream/11600/3272/23/S0482-50042006000500005.pdf.jpg36b4aa65bd775620c88b7ad96005144eMD523open access11600/32722023-06-05 19:22:59.895open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/3272Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-06-05T22:22:59Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false |
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