Viabilidade do pólen de maracujazeiro sob diferentes condições de armazenamento
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/2619 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21118 |
Resumo: | A viabilidade do pólen de maracujazeiro armazenado sob diferentes condições de temperatura (ambiente, geladeira e congelador), com o uso ou não de dessecador, ao longo do tempo (0, l, 2 e 7 dias), foi avaliada in vitro. 0 pólen foi coletado de flores previamente protegidas por sacos de papel, para evitar contaminação, e colocado em placas de Petri, vedadas com filme plástico, para ser então submetido aos tratamentos. Foram retiradas alíquotas de cada tratamento, nos períodos determinados, e colocadas em placas com meio para germinação, que permaneceram em estufa incubadora, com fotoperíodo constante e a 28 ºC, por um período de 17-20 horas. O pólen teve melhor conservação na condição ambiente, por um dia, sem alterar significativamente a percentagem de germinação (50 %), que caiu a 26 % dois dias após a coleta. A utilização de baixas temperaturas e dessecador mostrou-se inadequada, reduzindo bruscamente a viabilidade do pólen desde o primeiro dia de armazenamento. Em decorrência dos resultados obtidos in vitro, procedeu-se à avaliação in vivo, polinizando-se flores com pólen recém-coletado e armazenado à temperatura ambiente por 24 e 48 horas. Os resultados evidenciaram que o pólen manteve-se viável por até 24 horas após a coleta. A polinização com pólen armazenado durante 48 horas não resultou em frutificação. |
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Bruckner, Claudio HorstSilva, Mairon Moura daFalleiro, Tais de MoraesAndrade, Bruno Bernardes deMoreira, Antonio Eustáquio2018-08-13T18:09:56Z2018-08-13T18:09:56Z2000-0921773491http://www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/2619http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21118A viabilidade do pólen de maracujazeiro armazenado sob diferentes condições de temperatura (ambiente, geladeira e congelador), com o uso ou não de dessecador, ao longo do tempo (0, l, 2 e 7 dias), foi avaliada in vitro. 0 pólen foi coletado de flores previamente protegidas por sacos de papel, para evitar contaminação, e colocado em placas de Petri, vedadas com filme plástico, para ser então submetido aos tratamentos. Foram retiradas alíquotas de cada tratamento, nos períodos determinados, e colocadas em placas com meio para germinação, que permaneceram em estufa incubadora, com fotoperíodo constante e a 28 ºC, por um período de 17-20 horas. O pólen teve melhor conservação na condição ambiente, por um dia, sem alterar significativamente a percentagem de germinação (50 %), que caiu a 26 % dois dias após a coleta. A utilização de baixas temperaturas e dessecador mostrou-se inadequada, reduzindo bruscamente a viabilidade do pólen desde o primeiro dia de armazenamento. Em decorrência dos resultados obtidos in vitro, procedeu-se à avaliação in vivo, polinizando-se flores com pólen recém-coletado e armazenado à temperatura ambiente por 24 e 48 horas. Os resultados evidenciaram que o pólen manteve-se viável por até 24 horas após a coleta. A polinização com pólen armazenado durante 48 horas não resultou em frutificação.The viability of passion fruit pollen stored under different conditions was evaluated in vitro and in vivo. For the in vitro evaluation, the pollen grains were stored at room temperame, refrigeration (4 ºC) and freezing (-10ºC), dried or not in a desiccator. Evaluation was done after O, 1, 2 and 7 days. Pollen genuínation was more effective when the pollen was stored at room temperature until one day after collection (50 germination), and poorer at the third day (26 %). Low temperatmes and low humidity caused lose of gemnination. Further, pollen viability was evaluated in vivo, with fresh and stored (24 and 48 hours) pollen. Stored pollen was viable for 24 hours. No fruit set was obtained when pollmation was done using 48 hour-old pollen.porRevista Ceresv. 47, n. 273, p. 523- 531, setembro- outubro 2000Passiflora edulis f. flavicarpaPólenPolinizaçãoHibridaçãoViabilidade do pólen de maracujazeiro sob diferentes condições de armazenamentoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALartigo.pdfartigo.pdfTexto completoapplication/pdf527735https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21118/1/artigo.pdfac095cd41a6d19b1cef08a80f0373103MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21118/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILartigo.pdf.jpgartigo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg4505https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/21118/3/artigo.pdf.jpgf1c565a2d068534f0c65b0818eb2a84aMD53123456789/211182018-08-13 23:00:48.004oai:locus.ufv.br:123456789/21118Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452018-08-14T02:00:48LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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