Comparison of different methods for the determination of total organic carbon and humic substances in Brazilian soils
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | LOCUS Repositório Institucional da UFV |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/0034-737X201562050011 http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13089 |
Resumo: | Com o objetivo de comparar três métodos de determinação de carbono orgânico (CO) do solo e de frações das substâncias húmicas, foram avaliadas amostras de dezessete solos do Brasil, de diferentes classes e texturas. Os conteúdos de CO nas amostras foram medidos pelo método da oxidação com dicromato, com e sem aquecimento externo (bloco digestor, 130 o C, 30 min); pelo método de perda por ignição (450 o C/5 h e 600 o C/6 h); e pelo método de combustão a seco. Este último foi usado como referência para medir a eficiência dos demais. Na análise do CO do solo, o método do dicromato com aquecimento externo apresentou maior eficiência e resultados mais próximos do método de referência. No entanto, quando não foi utilizado aquecimento, sua taxa de recuperação caiu para 71%. O conteúdo de CO foi superestimado pelos métodos de perda por ignição. Equações de regressão entre os resultados do método de referência e dos demais mostraram bons ajustes, mas com os interceptos diferentes de zero (p < 0,01), sugerindo que maior exatidão pode ser alcançada considerando toda a equação e não apenas um único fator de correção. Nas substâncias húmicas, o método Walkley-Black subestimou os conteúdos de CO, o que foi associado à oxidação parcial da fração humina. Quando o aquecimento externo foi utilizado, melhores resultados foram obtidos. Nas frações orgânicas, se o método de referencia não está disponível, o CO nos ácidos húmicos e fúlvicos pode ser determinado sem aquecimento externo. Para a fração humina, o aquecimento externo é requerido. |
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Fernandes, Raphael Bragança AlvesCarvalho Junior, Ildeu Afonso deRibeiro Junior, Emerson SilvaMendonça, Eduardo de Sá2017-11-14T16:48:20Z2017-11-14T16:48:20Z2015-07-182177-3491http://dx.doi.org/10.1590/0034-737X201562050011http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/13089Com o objetivo de comparar três métodos de determinação de carbono orgânico (CO) do solo e de frações das substâncias húmicas, foram avaliadas amostras de dezessete solos do Brasil, de diferentes classes e texturas. Os conteúdos de CO nas amostras foram medidos pelo método da oxidação com dicromato, com e sem aquecimento externo (bloco digestor, 130 o C, 30 min); pelo método de perda por ignição (450 o C/5 h e 600 o C/6 h); e pelo método de combustão a seco. Este último foi usado como referência para medir a eficiência dos demais. Na análise do CO do solo, o método do dicromato com aquecimento externo apresentou maior eficiência e resultados mais próximos do método de referência. No entanto, quando não foi utilizado aquecimento, sua taxa de recuperação caiu para 71%. O conteúdo de CO foi superestimado pelos métodos de perda por ignição. Equações de regressão entre os resultados do método de referência e dos demais mostraram bons ajustes, mas com os interceptos diferentes de zero (p < 0,01), sugerindo que maior exatidão pode ser alcançada considerando toda a equação e não apenas um único fator de correção. Nas substâncias húmicas, o método Walkley-Black subestimou os conteúdos de CO, o que foi associado à oxidação parcial da fração humina. Quando o aquecimento externo foi utilizado, melhores resultados foram obtidos. Nas frações orgânicas, se o método de referencia não está disponível, o CO nos ácidos húmicos e fúlvicos pode ser determinado sem aquecimento externo. Para a fração humina, o aquecimento externo é requerido.Aiming to compare three different methods for the determination of organic carbon (OC) in the soil and fractions of humic substances, seventeen Brazilian soil samples of different classes and textures were evaluated. Amounts of OC in the soil samples and the humic fractions were measured by the dichromate-oxidation method, with and without external heating in a digestion block at 130 °C for 30 min; by the loss-on-ignition method at 450 °C during 5 h and at 600 °C during 6 h; and by the dry combustion method. Dry combustion was used as reference in order to measure the efficiency of the other methods. Soil OC measured by the dichromate-oxidation method with external heating had the highest efficiency and the best results comparing to the reference method. When external heating was not used, the mean recovery efficiency dropped to 71%. The amount of OC was overestimated by the loss-on-ignition methods. Regression equations obtained between total OC contents of the reference method and those of the other methods showed relatively good adjustment, but all intercepts were different from zero (p < 0.01), which suggests that more accuracy can be obtained using not one single correction factor, but considering also the intercept. The Walkley-Black method underestimated the OC contents of the humic fractions, which was associated with the partial oxidation of the humin fraction. Better results were obtained when external heating was used. For the organic matter fractions, the OC in the humic and fulvic acid fractions can be determined without external heating if the reference method is not available, but the humin fraction requires the external heating.engRevista Ceresv. 62, n.5, p. 496-501, Set./Out. 2015Walkley-Black methodDichromate-oxidationLoss on ignitionComparison of different methods for the determination of total organic carbon and humic substances in Brazilian soilsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINAL1839-7373-1-PB.pdf1839-7373-1-PB.pdftexto completoapplication/pdf40829https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13089/1/1839-7373-1-PB.pdf33d4e4f252d9ea608ef63632fcac72acMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13089/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAIL1839-7373-1-PB.pdf.jpg1839-7373-1-PB.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg5055https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/13089/3/1839-7373-1-PB.pdf.jpga3ca94c647ef6935dcc3bc670e35a92eMD53123456789/130892017-11-14 22:00:59.459oai:locus.ufv.br:123456789/13089Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-11-15T01:00:59LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false |
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Com o objetivo de comparar três métodos de determinação de carbono orgânico (CO) do solo e de frações das substâncias húmicas, foram avaliadas amostras de dezessete solos do Brasil, de diferentes classes e texturas. Os conteúdos de CO nas amostras foram medidos pelo método da oxidação com dicromato, com e sem aquecimento externo (bloco digestor, 130 o C, 30 min); pelo método de perda por ignição (450 o C/5 h e 600 o C/6 h); e pelo método de combustão a seco. Este último foi usado como referência para medir a eficiência dos demais. Na análise do CO do solo, o método do dicromato com aquecimento externo apresentou maior eficiência e resultados mais próximos do método de referência. No entanto, quando não foi utilizado aquecimento, sua taxa de recuperação caiu para 71%. O conteúdo de CO foi superestimado pelos métodos de perda por ignição. Equações de regressão entre os resultados do método de referência e dos demais mostraram bons ajustes, mas com os interceptos diferentes de zero (p < 0,01), sugerindo que maior exatidão pode ser alcançada considerando toda a equação e não apenas um único fator de correção. Nas substâncias húmicas, o método Walkley-Black subestimou os conteúdos de CO, o que foi associado à oxidação parcial da fração humina. Quando o aquecimento externo foi utilizado, melhores resultados foram obtidos. Nas frações orgânicas, se o método de referencia não está disponível, o CO nos ácidos húmicos e fúlvicos pode ser determinado sem aquecimento externo. Para a fração humina, o aquecimento externo é requerido. |
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