Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA salivar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Célia Regina Gonçalves e
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Melo, Karina Ester de, Leão, Mariella Vieira Pereira, Ruis, Rosana, Jorge, Antonio Olavo Cardoso [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032008000600006
http://hdl.handle.net/11449/27854
Resumo: OBJETIVO: correlacionar a presença de leveduras do gênero Candida na cavidade bucal e vaginal de mulheres com e sem candidíase vulvovaginal (CVV) com os níveis de IgA secretora (IgAs) presentes na saliva. MÉTODOS: cinqüenta e uma mulheres foram incluídas; 13 apresentaram CVV e 38 formaram o Grupo Controle. de cada paciente, foram coletados 2,0 mL de saliva sem estimulação e secreção vaginal com o auxílio de swab, que foi imerso a seguir em 2,0 mL de solução fisiológica. As amostras foram semeadas em ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol para isolamento e contagem de colônias, e os isolados foram identificadas fenotipicamente. Na saliva de ambos os grupos foi quantificada IgA pela técnica ELISA. RESULTADOS: nas 13 pacientes com diagnóstico clínico e micológico de CVV, a média de unidades formadoras de colônias de Candida por mililitro de secreção vaginal (ufc/mL) foi de 52.723 e 23,8% dos pacientes apresentaram colonização na mucosa bucal com menor quantidade de ufc/mL (6.030). Os níveis de IgAs na saliva foram mais baixos no grupo com CVV (média de densidade: 0,3) quando comparados aos níveis de IgA do Grupo Controle (média de DO: 0,6). Onze pacientes (37%) do Grupo Controle apresentaram colonização por Candida na cavidade bucal, com média de ufc/mL mais baixa quando comparada ao grupo com CVV. O Grupo Controle também apresentou menor quantidade de ufc/mL (1.973) na cavidade vaginal quando comparado com o Grupo CVV (52.942). CONCLUSÕES: os resultados demonstraram que os pacientes com diagnóstico clínico de candidíase vulvovaginal apresentaram maior quantidade de Candida, tanto na cavidade vaginal quanto na bucal, e apresentaram menores níveis de IgA anti-Candida na saliva.
id UNSP_7b3f476aa545f69e3f5bfa5e37ddb683
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/27854
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA salivarRelationship between Candida in vaginal and oral mucosae and salivary IgACandidíase vulvovaginalImunoglobulina ACandida albicansImunidade nas mucosasCandidiasisvulvovaginalImmunoglobulin ACandida albicansImmunity, mucosalOBJETIVO: correlacionar a presença de leveduras do gênero Candida na cavidade bucal e vaginal de mulheres com e sem candidíase vulvovaginal (CVV) com os níveis de IgA secretora (IgAs) presentes na saliva. MÉTODOS: cinqüenta e uma mulheres foram incluídas; 13 apresentaram CVV e 38 formaram o Grupo Controle. de cada paciente, foram coletados 2,0 mL de saliva sem estimulação e secreção vaginal com o auxílio de swab, que foi imerso a seguir em 2,0 mL de solução fisiológica. As amostras foram semeadas em ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol para isolamento e contagem de colônias, e os isolados foram identificadas fenotipicamente. Na saliva de ambos os grupos foi quantificada IgA pela técnica ELISA. RESULTADOS: nas 13 pacientes com diagnóstico clínico e micológico de CVV, a média de unidades formadoras de colônias de Candida por mililitro de secreção vaginal (ufc/mL) foi de 52.723 e 23,8% dos pacientes apresentaram colonização na mucosa bucal com menor quantidade de ufc/mL (6.030). Os níveis de IgAs na saliva foram mais baixos no grupo com CVV (média de densidade: 0,3) quando comparados aos níveis de IgA do Grupo Controle (média de DO: 0,6). Onze pacientes (37%) do Grupo Controle apresentaram colonização por Candida na cavidade bucal, com média de ufc/mL mais baixa quando comparada ao grupo com CVV. O Grupo Controle também apresentou menor quantidade de ufc/mL (1.973) na cavidade vaginal quando comparado com o Grupo CVV (52.942). CONCLUSÕES: os resultados demonstraram que os pacientes com diagnóstico clínico de candidíase vulvovaginal apresentaram maior quantidade de Candida, tanto na cavidade vaginal quanto na bucal, e apresentaram menores níveis de IgA anti-Candida na saliva.PURPOSE: to correlate the presence of yeast from the Candida genus in the oral and vaginal cavity of women with and without vulvovaginal candidiasis (VVC), with secretor IgA levels (IgAs) present in the saliva. METHODS: among the 51 women included, 13 presented VVC and 38 were the Control Group. An amount of 2.0 mL of saliva without stimulation was collected from each patient, plus vaginal secretion using a swab, which was then immersed in 2.0 mL of physiological solution. Samples were inseminated in Sabouraud dextrose agar with chloramphenicol for isolation and counting of colonies, and the isolated ones, phenotypically identified. IgA has been quantified in the saliva of the women from both groups, by the ELISA technique. RESULTS: in the 13 patients with clinical and mycological diagnosis of VVC, the mean of Candida colony producing unities by milliliter of vaginal secretion (cpu/mL) was 52,723, and 23.8% of the patients presented colonization in the oral mucosa with lower amount of cup/mL (6,030). The levels of IgAs in saliva were lower in the group with VVC (DO mean: 0.3), as compared to the IgA levels of the Control Group (DO mean: 0.6). Eleven patients (37%) from the Control Group presented Candida colonization in the oral cavity, with a lower cup/mL mean, when compared to the VVC Group. The Control Group also presented a lower amount of cpu/mL (1,973) in the vaginal cavity, when compared to the VVC Group (52,942). CONCLUSIONS: these results have demonstrated that patients with clinical diagnosis of vaginal candidiasis presented a higher amount of Candida both in the vaginal and in the oral cavity, and presented lower levels of anti-Candida IgA in the saliva.Universidade de Taubaté Instituto Básico de BiociênciasUniversidade de Taubaté Departamento de BiologiaUniversidade de Taubaté Hospital Universitário de TaubatéUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia de São José dos CamposUniversidade Estadual Paulista Faculdade de Odontologia de São José dos CamposFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaUniversidade de Taubaté Instituto Básico de BiociênciasUniversidade de Taubaté Departamento de BiologiaUniversidade de Taubaté Hospital Universitário de TaubatéUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, Célia Regina Gonçalves eMelo, Karina Ester deLeão, Mariella Vieira PereiraRuis, RosanaJorge, Antonio Olavo Cardoso [UNESP]2014-05-20T15:10:57Z2014-05-20T15:10:57Z2008-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article300-305application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032008000600006Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 30, n. 6, p. 300-305, 2008.0100-7203http://hdl.handle.net/11449/2785410.1590/S0100-72032008000600006S0100-72032008000600006S0100-72032008000600006.pdf0053567153623569SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia0,292info:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-15T06:20:57Zoai:repositorio.unesp.br:11449/27854Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-15T06:20:57Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA salivar
Relationship between Candida in vaginal and oral mucosae and salivary IgA
title Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA salivar
spellingShingle Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA salivar
Silva, Célia Regina Gonçalves e
Candidíase vulvovaginal
Imunoglobulina A
Candida albicans
Imunidade nas mucosas
Candidiasis
vulvovaginal
Immunoglobulin A
Candida albicans
Immunity, mucosal
title_short Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA salivar
title_full Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA salivar
title_fullStr Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA salivar
title_full_unstemmed Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA salivar
title_sort Presença de Candida nas mucosas vaginal e bucal e sua relação com IgA salivar
author Silva, Célia Regina Gonçalves e
author_facet Silva, Célia Regina Gonçalves e
Melo, Karina Ester de
Leão, Mariella Vieira Pereira
Ruis, Rosana
Jorge, Antonio Olavo Cardoso [UNESP]
author_role author
author2 Melo, Karina Ester de
Leão, Mariella Vieira Pereira
Ruis, Rosana
Jorge, Antonio Olavo Cardoso [UNESP]
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade de Taubaté Instituto Básico de Biociências
Universidade de Taubaté Departamento de Biologia
Universidade de Taubaté Hospital Universitário de Taubaté
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Célia Regina Gonçalves e
Melo, Karina Ester de
Leão, Mariella Vieira Pereira
Ruis, Rosana
Jorge, Antonio Olavo Cardoso [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Candidíase vulvovaginal
Imunoglobulina A
Candida albicans
Imunidade nas mucosas
Candidiasis
vulvovaginal
Immunoglobulin A
Candida albicans
Immunity, mucosal
topic Candidíase vulvovaginal
Imunoglobulina A
Candida albicans
Imunidade nas mucosas
Candidiasis
vulvovaginal
Immunoglobulin A
Candida albicans
Immunity, mucosal
description OBJETIVO: correlacionar a presença de leveduras do gênero Candida na cavidade bucal e vaginal de mulheres com e sem candidíase vulvovaginal (CVV) com os níveis de IgA secretora (IgAs) presentes na saliva. MÉTODOS: cinqüenta e uma mulheres foram incluídas; 13 apresentaram CVV e 38 formaram o Grupo Controle. de cada paciente, foram coletados 2,0 mL de saliva sem estimulação e secreção vaginal com o auxílio de swab, que foi imerso a seguir em 2,0 mL de solução fisiológica. As amostras foram semeadas em ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol para isolamento e contagem de colônias, e os isolados foram identificadas fenotipicamente. Na saliva de ambos os grupos foi quantificada IgA pela técnica ELISA. RESULTADOS: nas 13 pacientes com diagnóstico clínico e micológico de CVV, a média de unidades formadoras de colônias de Candida por mililitro de secreção vaginal (ufc/mL) foi de 52.723 e 23,8% dos pacientes apresentaram colonização na mucosa bucal com menor quantidade de ufc/mL (6.030). Os níveis de IgAs na saliva foram mais baixos no grupo com CVV (média de densidade: 0,3) quando comparados aos níveis de IgA do Grupo Controle (média de DO: 0,6). Onze pacientes (37%) do Grupo Controle apresentaram colonização por Candida na cavidade bucal, com média de ufc/mL mais baixa quando comparada ao grupo com CVV. O Grupo Controle também apresentou menor quantidade de ufc/mL (1.973) na cavidade vaginal quando comparado com o Grupo CVV (52.942). CONCLUSÕES: os resultados demonstraram que os pacientes com diagnóstico clínico de candidíase vulvovaginal apresentaram maior quantidade de Candida, tanto na cavidade vaginal quanto na bucal, e apresentaram menores níveis de IgA anti-Candida na saliva.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-06-01
2014-05-20T15:10:57Z
2014-05-20T15:10:57Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032008000600006
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 30, n. 6, p. 300-305, 2008.
0100-7203
http://hdl.handle.net/11449/27854
10.1590/S0100-72032008000600006
S0100-72032008000600006
S0100-72032008000600006.pdf
0053567153623569
url http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032008000600006
http://hdl.handle.net/11449/27854
identifier_str_mv Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 30, n. 6, p. 300-305, 2008.
0100-7203
10.1590/S0100-72032008000600006
S0100-72032008000600006
S0100-72032008000600006.pdf
0053567153623569
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
0,292
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 300-305
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
publisher.none.fl_str_mv Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1792962346472177664