Mechanical resistance of the modified stabilization method for the tibial tuberosity advancement technique: ex vivo experimental study in dogs

• Autor(a) principal: Lins, Bruno Testoni [UNESP]
• Data de Publicação: 2009
• Outros Autores: Rahal, Sheila Canevese [UNESP], Louzada, Mário Jefferson [UNESP], Dalmas, José Carlos, Selmi, André Luis
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782008005000063; http://hdl.handle.net/11449/13561
• topic: avanço da tuberosidade tibial; cão; ligamento cruzado cranial; resistência mecânica; tibial tuberosity advancement; dog; cranial cruciate rupture; mechanical resistance

O presente estudo teve por objetivo avaliar a resistência mecânica do método de estabilização da técnica de avanço da tuberosidade tibial (TTA), originalmente descrita para tratamento da ruptura do ligamento cruzado cranial. Foram avaliados 10 cães, sem raça definida e com massa corporal entre 25 e 30kg. Após a eutanásia, os membros pélvicos foram divididos em dois grupos, sendo que G1 era o grupo teste (n=10) e G2 o controle (n=10), representado pelo membro contralateral. O grupo operado foi submetido à técnica de avanço da tuberosidade tibial (TTA) modificada, com emprego de um parafuso especial em posição craniocaudal e um espaçador de titânio inserido no local de osteotomia. O posicionamento do tendão patelar perpendicularmente ao platô tibial e o correto posicionamento dos implantes foi confirmado radiograficamente em todos os espécimes. Posteriormente, em ambos os grupos foram coletadas as tíbias, com preservação da inserção dos seus respectivos tendões patelares, para realização dos testes de resistência mecânica. A estabilização da tuberosidade tibial por parafuso especial em sentido craniocaudal e espaçador de titânio demonstrou resistência compatível com as forças fisiológicas tradicionalmente impostas ao membro pélvico durante a locomoção. Os testes biomecânicos confirmam a viabilidade do método de estabilização e sustentam estudos clínicos futuros para validação da técnica cirúrgica.