A extensão universitária na Unesp: perspectivas

• Autor(a) principal: Silva, Vandeí Pinto da
• Data de Publicação: 2003
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Direitos_Humanos/Direit02.htm; http://hdl.handle.net/11449/148223

Introdução: O trabalho emerge de efetiva atuação na extensão universitária consolidada através de coordenação de projetos de extensão, de atuação na comissão local de extensão universitária e de experiência como parecerista em projetos de extensão da PROEX. Objetivos: O objetivo do trabalho é suscitar reflexão sobre a prática da extensão universitária: discute a integração e ensino, pesquisa e extensão, as concepções de extensão universitária vigentes na UNESP, a questão da integração teoria e prática nos trabalhos realizados e as possibilidades advindas da aproximação entre a Universidade e a Sociedade via trabalhos de extensão. Métodos: Para tanto, inicialmente, tomou-se a tríade ensino, pesquisa e extensão como pressuposto válido para o desempenho da função social da universidade e buscou-se resgatar a importância da extensão universitária na aproximação da universidade com a sociedade. Em seguida, são detectadas na legislação da UNESP algumas diretrizes em que se encontra conceituada a extensão universitária, bem como discutidos critérios que indicam existir, na prática, elementos que permitem aprofundar as concepções de extensão presentes na legislação. Finalmente, são apresentadas algumas categorias que permitem analisar e caracterizar diferentes formas de extensão universitária e a necessidade de um referencial teórico-metodológico para os projetos de extensão. Resultados: Conclui-se que a integração entre ensino, pesquisa e extensão é possível e necessária, não só para a eficiência dos projetos de extensão, mas sobretudo para que a universidade cumpra o seu papel social de preparar bem seus estudantes ante o contexto atual de exigências sociais. Urge, pois, superar os problemas advindos do caráter assistencialista, ativista, ufanista e cientificista, que impregnam certos projetos de extensão, especialmente os governamentais, fato que desestimula o empreendimento de agentes qualificados para o trabalho de extensão e, ao mesmo tempo, serve como álibi para os que muito falam e pouco realizam. A partir das práticas vigentes, verifica-se a possibilidade de empreender ações extensionistas com êxito: aproximar universidade e sociedade e, assim, construir relações sociais justas.