Uso de DHS - dynamic hip screw - em fraturas instáveis do fêmur proximal : uma abordagem comparativa entre as deformações no fêmur normal e no fêmur com DHS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Rita Elise Vaghetti
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/173704
Resumo: O estudo fez comparações entre a intensidade e a distribuição das deformações a que fica submetido o fêmur proximal intacto e o fêmur proximal fraturado e implantado com o sistema parafuso deslizante Dynamic Hip Screw – DHS, em fraturas transtrocantéricas do tipo 31 - A2 – 2. Para isso, foram produzidas deformações, mediante carregamentos cíclicos, em fadiga. As amostras constituíram-se de ossos de fêmur sintéticos, intactos, e de ossos de fêmur sintéticos onde foram feitos cortes em laboratório produzindo situações de fratura do tipo 31 –A2.2. Nas amostras fraturadas foram colocadas as placas DHS simulando situações reais de osteossíntese. Os conjuntos de ossos mais placas foram então submetidos a ensaios de fadiga. Os resultados demonstraram que as presenças da fratura e do implante DHS alteraram a amplitude das deformações em todas as regiões do fêmur. Houve absorção da carga pelo implante DHS em todas as regiões de medição. Na região do colo femoral, o DHS absorveu 98% da carga, na região lateral 97%, no centro medial transversal 48%, no centro medial longitudinal 92%, no centro medial a 45 graus 94%, no calcar, antes da linha da fratura, 80%, na região do calcar, depois da linha da fratura, 81%, na região do segundo parafuso cortical transversal 81%, na região do segundo parafuso cortical longitudinal 73% e na região do segundo parafuso cortical a 45 graus 92%. A região do centro do pino guia e a região do segundo parafuso cortical foram as regiões de maior instabilidade mecânica. Para as condições de fratura do tipo 31 – A2.2 o implante do tipo DHS não absorve totalmente as deformações geradas, apresentando mobilidade do foco da fratura. Pequenas oscilações entre os ensaios causaram modificações importantes nos resultados, indicando que a relação ponto de medição ou a posição exata do implante podem implicar num desgaste ou afrouxamento prematuro do mesmo devido a uma sobrecarga.
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Os resultados demonstraram que as presenças da fratura e do implante DHS alteraram a amplitude das deformações em todas as regiões do fêmur. Houve absorção da carga pelo implante DHS em todas as regiões de medição. Na região do colo femoral, o DHS absorveu 98% da carga, na região lateral 97%, no centro medial transversal 48%, no centro medial longitudinal 92%, no centro medial a 45 graus 94%, no calcar, antes da linha da fratura, 80%, na região do calcar, depois da linha da fratura, 81%, na região do segundo parafuso cortical transversal 81%, na região do segundo parafuso cortical longitudinal 73% e na região do segundo parafuso cortical a 45 graus 92%. A região do centro do pino guia e a região do segundo parafuso cortical foram as regiões de maior instabilidade mecânica. Para as condições de fratura do tipo 31 – A2.2 o implante do tipo DHS não absorve totalmente as deformações geradas, apresentando mobilidade do foco da fratura. Pequenas oscilações entre os ensaios causaram modificações importantes nos resultados, indicando que a relação ponto de medição ou a posição exata do implante podem implicar num desgaste ou afrouxamento prematuro do mesmo devido a uma sobrecarga.The study compared the intensity and distribution of the deformations to the intact proximal femur and the proximal femur fractured and implanted with the slide screw system, Dynamic Hip Screw – DHS, in transtrochanteric fractures, 31 – A2 – 2 type. In this way, deformations were produced, by means of cyclic loads, in fatigue. The samples consisted of synthetic femoral bones intact and synthetic femoral bones that were cut in the laboratory producing fracture situations of type 31 – A2.2 type. In the fractured samples the DHS plates were placed simulating real osteosynthesis situations. The bone sets and plaques were then subjected to fatigue testing. The results showed that the presence of fracture and DHS implant altered the amplitude of deformations in all regions of the femur. The load was absorbed by the DHS implant in all measurement regions. In the femoral neck region, DHS absorbed 98% of the load, in the lateral region 97%, in the medial center – transverse – 48%, in the medial center – longitudinal – 92%, in the medial center – 45 degrees – 94%, in the calcar region, before the fracture line 80%, in the calcar region, after the fracture line, 81%, in the region of the second cortical screw – transverse – 81%, in the region of the second cortical screw – longitudinal – 73% and in the region of the second cortical screw – 45 degrees – 92% . The region of the center of the guide pin and the region of the second cortical screw were the regions of greater mechanical instability. For fracture conditions of type 31 - A2.2, the DHS type implant does not totally absorb the generated deformations, presenting mobility of the fracture focus. Small oscillations between the tests caused significant changes in the results, indicating that the relationship between the point of measurement and the exact position of the implant may lead to premature wear or loosening of the implant due to an overload.application/pdfporPróteses e implantesFêmurEnsaios de fadigaFemur fracturesFatigue TestDynamic Hip Screw (DHS)Transtrochanteric fracturesIntertrochanteric fracturesTrochanteric fracturesUso de DHS - dynamic hip screw - em fraturas instáveis do fêmur proximal : uma abordagem comparativa entre as deformações no fêmur normal e no fêmur com DHSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de MateriaisPorto Alegre, BR-RS2017mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001061678.pdf001061678.pdfTexto completoapplication/pdf6834742http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173704/1/001061678.pdf7f6c24cf22e3620c353c18f35bc2b98bMD51TEXT001061678.pdf.txt001061678.pdf.txtExtracted Texttext/plain133215http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173704/2/001061678.pdf.txt8e970662558a6c166893776549f3ae12MD52THUMBNAIL001061678.pdf.jpg001061678.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1066http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173704/3/001061678.pdf.jpgf5b3d2e10f23c3cfbfab043367ed8093MD5310183/1737042018-10-08 08:41:43.607oai:www.lume.ufrgs.br:10183/173704Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-08T11:41:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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