Desmontagem de DHS nas fraturas transtrocantéricas do fémur: Fatores predisponentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinheiro,Luís Ferraz
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Amaral,Pedro, Aguiar,Thiago, Soares,Luís Machado, Soares,Renato, Carneiro,Fernando, Simões,Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222012000100008
Resumo: O tratamento de escolha para as fraturas transtrocantéricas do fémur é o tratamento cirúrgico, que permite reabilitação precoce, oferecendo melhores hipóteses de recuperação funcional, sendo o DHS (Dinamic Hip Screw) o implante mais utilizado para estabilização deste tipo de fraturas. Estão descritas taxas de falência de osteossíntese com DHS entre 1,1% a 12,6%. Os autores realizaram um estudo transversal de avaliação dos doentes em que ocorreu falência de DHS, que compreende o período de janeiro de 1998 a dezembro de 2006. Foram analisadas as características epidemiológicas dos doentes, o padrão de fratura, as complicações pós-operatórias e a experiência do cirurgião. Fez-se ainda uma avaliação radiológica pós-operatória; os resultados obtidos foram comparados com aqueles de um grupo de controlo. Foi encontrada uma taxa de falência de 8,61%. Os doentes apresentavam uma média de idades de 79 anos. As falências ocorreram em fraturas mais instáveis (classificação AO/ASIF 31-A2, 31-A3 e 31-B2). Os parafusos centrados ou descentrados para inferior estão associados a uma maior taxa de sucesso. As principais razões de falência de material parecem ser a má decisão terapêutica, com utilização de DHS em fraturas instáveis, a não obtenção de uma redução anatómica e estável e a colocação deficiente do parafuso, excêntrico para superior e/ou anterior.
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