Turismo comunitário e favela-tour como expressões das novas dinâmicas do consumo turístico
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Publication Date: | 2014 |
Format: | Article |
Language: | por eng |
Source: | Revista Turismo em Análise |
Download full: | https://www.revistas.usp.br/rta/article/view/83795 |
Summary: | O artigo trata das relações entre turismo e pobreza, processos originados pelo desenvolvimento do capitalismo industrial, mais precisamente do processo em que a paisagem da pobreza se torna mercadoria turística. O surgimento do turismo de massa, nos moldes da produção fordista se deu através da ‘commodificação’ do turismo, ou seja, a criação das mercadorias turísticas, consubstanciadas nos pacotes turísticos e na oferta de hotelaria padronizada. No entanto, o modelo fordista hegemônico vem abrindo espaço para novas dinâmicas de turismo, inseridas na modernidade líquida ou pós-fordista, que parecem estar ligadas à busca de pertencimento, segurança e autenticidade, fora dos pacotes e dos hotéis de bandeira internacional. Assim, surgem novas demandas de experiências turísticas, como aquelas em espaços urbanos pobres e ambientalmente degradados, como as favelas do Rio de Janeiro. O turismo, de fato, comercializa as paisagens, entretanto o turismo em favelas se diferencia, pois a paisagem não é atrativa pela sua pobreza e degradação ambiental. Este trabalho aborda duas destas formas novas de consumo turístico que se dão no ambiente de favelas: o turismo comunitário e o chamado favela-tour. O primeiro se refere a comunidades que se organizam para receber turistas, o segundo se refere à prática conhecida de tours em favelas do Rio de Janeiro e que não tem ligação direta com a comunidade local. O objetivo principal deste artigo é debater a existência de dois diferentes tipos de turismo que se dão no espaço-favela, mostrando suas diferenças principais e sua relação com a comunidade autóctone e seu ambiente. |
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