Infecção experimental utilizando estirpe brasileira de Frog Virus 3: suceptibilidade de anfíbios

• Autor(a) principal: Alfaia, Sthefany Rosa
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Cândido, Marcelo, Sousa, Ricardo Luiz Moro de, Harakava, Ricardo, Cassiano, Luara Lucena, Martins, Ana Maria Cristina Rebelo Pinto da Fonseca, Ferreira, Cláudia Maris
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
• Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/169134
• topic: Lithobates catesbeianus; Ranaviruses; Ranavirus; Iridovirus; Emergent disease; Amphibians; Lithobates catesbeianus; Ranavirose; Ranavírus; Iridovírus; Doenças emergentes; Anfíbios

Um número alarmante de notificações globais sobre surtos de mortalidade de anfíbios tem sido realizado nos últimos anos. As doenças emergentes destacam-se como as principais causas potenciais. O ranavírus é uma doença altamente infecciosa disseminada em todo o mundo, capaz de afetar até outros animais ectotérmicos como peixes e répteis. Uma questão importante em relação a essa patologia é a falta de sinais clínicos antes de levar à morte. Com o objetivo de compreender melhor a suscetibilidade dos anuros, o presente trabalho analisou a taxa de sobrevivência de rãs-touro (Lithobates catesbeianus), desafiadas com três doses de uma estirpe brasileira do Frog virus 3 (FV3). A análise de qPCR indicou baixa taxa de infectividade nesses animais, tanto como larvas quanto como adultos. Procurando esclarecer os resultados, foram formuladas as seguintes hipóteses: 1) A quantidade de inóculo aplicada nas rãs foi insuficiente para desencadear uma infecção; 2) Para que o FV3 dê sinais clínicos nesta espécie, é necessário um cofator; 3) Os animais sofreram infecção por FV3, mas se recuperaram no decorrer do experimento, e 4) O inóculo utilizado pode ter sido de baixa virulência. Finalmente, foi discutida a presença de sinais clínicos reais de ranavírus e levantada a hipótese mais provável.