Disuse induced by the spine rectification vest: experimental study

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guirro, Rinaldo Roberto de Jesus
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Arruda, Eder João, Silva, Carlos Alberto da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Fisioterapia e Pesquisa
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/80138
Resumo: A coluna vertebral configura-se como o principal eixo de sustentação e movimentação do aparelho locomotor, sendo que inúmeras condições clínicas podem requerer que essa estrutura seja submetida à restrição funcional. Dentre os tratamentos não invasivos usados em lesões da coluna ou esqueleto apendicular, tem-se a imobilização da coluna enquanto estratégia de reabilitação. Frente às restrições funcionais geradas por dispositivos de contenção aplicados na coluna vertebral, a proposta desse estudo foi adaptar uma órtese na coluna de ratos, mimetizando a imobilização dos coletes corretivos e avaliar as condições energéticas dos músculos da caixa torácica após 12 semanas de aplicação. Foram utilizados ratos Wistar com 42 dias de vida (período pós-desmame), acompanhados por 12 semanas em 2 grupos denominados controle (C) e usuário de colete de retificação (R) confeccionado de PVC para imobilizar a coluna vertebral. Foram avaliadas as seguintes concentrações: glicogênio (GLI) da musculatura paravertebral e da caixa torácica; proteínas totais e DNA (PT/DNA) e interleucina 6 (IL-6). Na análise estatística foi utilizado o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov seguido do teste de Tukey. Em todos os cálculos foi fixado um nível crítico de 5%. Foi verificado que o grupo R apresentou 12% menos massa corporal e reservas de GLI em média 21% menores; a relação PT/DNA apresentou-se em média 6,6% menor; já as concentrações de IL-6 mostraram-se em média 25% maiores. O estudo mostra que a restrição de movimento da coluna vertebral promove crise energética e comprometimento no desenvolvimento muscular. Sugere-se que sejam realizados outros estudos, com este modelo, para gerar estratégias de ação fisioterapêutica que possam reduzir o comprometimento muscular quando da imobilização da coluna.
id USP-9_5b421d0bed541dca6ab2e7ce35f3a464
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/80138
network_acronym_str USP-9
network_name_str Fisioterapia e Pesquisa
repository_id_str
spelling Disuse induced by the spine rectification vest: experimental study Desuso generado por el corsé de rectificación de la columna: estudio experimenta Desuso gerado por colete de retificação de coluna: estudo experimental A coluna vertebral configura-se como o principal eixo de sustentação e movimentação do aparelho locomotor, sendo que inúmeras condições clínicas podem requerer que essa estrutura seja submetida à restrição funcional. Dentre os tratamentos não invasivos usados em lesões da coluna ou esqueleto apendicular, tem-se a imobilização da coluna enquanto estratégia de reabilitação. Frente às restrições funcionais geradas por dispositivos de contenção aplicados na coluna vertebral, a proposta desse estudo foi adaptar uma órtese na coluna de ratos, mimetizando a imobilização dos coletes corretivos e avaliar as condições energéticas dos músculos da caixa torácica após 12 semanas de aplicação. Foram utilizados ratos Wistar com 42 dias de vida (período pós-desmame), acompanhados por 12 semanas em 2 grupos denominados controle (C) e usuário de colete de retificação (R) confeccionado de PVC para imobilizar a coluna vertebral. Foram avaliadas as seguintes concentrações: glicogênio (GLI) da musculatura paravertebral e da caixa torácica; proteínas totais e DNA (PT/DNA) e interleucina 6 (IL-6). Na análise estatística foi utilizado o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov seguido do teste de Tukey. Em todos os cálculos foi fixado um nível crítico de 5%. Foi verificado que o grupo R apresentou 12% menos massa corporal e reservas de GLI em média 21% menores; a relação PT/DNA apresentou-se em média 6,6% menor; já as concentrações de IL-6 mostraram-se em média 25% maiores. O estudo mostra que a restrição de movimento da coluna vertebral promove crise energética e comprometimento no desenvolvimento muscular. Sugere-se que sejam realizados outros estudos, com este modelo, para gerar estratégias de ação fisioterapêutica que possam reduzir o comprometimento muscular quando da imobilização da coluna. La columna se presenta como el principal eje de sustentación y movimiento del sistema locomotor, siendo que innúmeras condiciones clínicas pueden requerir que esa estructura sea sometida a restricción funcional. Entre los tratamientos no invasivos usados ​​en lesiones de la columna o esqueleto apendicular, se inmoviliza a la columna como una estrategia de rehabilitación. Frente a restricciones funcionales generadas por los dispositivos de contención aplicados en la columna vertebral, el propósito de este estudio fue adaptar un aparato ortopédico en la columna de ratones, imitando la inmovilización de los corsés ortopédicos y evaluar las condiciones energéticas de los músculos de la caja torácica después de 12 semanas de aplicación. Fueron utilizados ratones Wistar con 42 días de edad (período pos destete), seguidos por 12 semanas en 2 grupos llamados "control (C)" y "usuario de corsé de rectificación (R)" hechos de PVC para inmovilizar la columna vertebral. Fueron evaluadas las concentraciones de: glucógeno (GLY) de músculos paravertebrales y de la caja torácica; proteínas totales y ADN (PT/ADN) y interleucina 6 (IL-6). En el análisis estadístico se utilizó el test de normalidad de Kolmogorov-Smirnov seguido del test de Tukey. En todos los cálculos se estableció un nivel crítico de 5%. Se verificó que el grupo R tuvo 12% menos masa corporal y un promedio de 21% de reservas GLY más escasas; la relación PT/ADN se mostró, en promedio, 6,6 % más pequeña, mientras que las concentraciones de IL-6 en promedio, se mostraron 25 % más grande. El estudio muestra que la restricción de movimiento de la columna promueve crisis energética y compromiso en el desarrollo muscular. Se sugiere que se lleven a cabo otros estudios, con este modelo, para generar estrategias de acción fisioterápica que puedan reducir la afectación de los músculos durante la inmovilización de la columna. The spine is the main support and movement axis of the locomotor system, and numberless clinical conditions may require that this structure be submitted to functional restriction. Among the non-invasive treatments used in spinal or appendicular skeleton injuries, the immobilization of the spine is used as a rehabilitation strategy. Because of the functional restrictions generated by restraining devices used on the spine, the proposal of this study was to adapt a spinal orthosis on rats, thus mimicking the immobilization of corrective vests and assessing the energetic conditions of thoracic muscles after 12 weeks of application. Wistar rats that were 42 days old were used in this study (post-weaning period), followed-up for 12 weeks in 2 groups called control (C) and rectification vests (R), which were made of PVC to immobilize the spine. The following concentrations were evaluated: glycogen (GLY) of the paravertebral muscle and the thorax; total proteins and DNA (TP/DNA) and interleukin-6 (IL-6). The normality Kolmogorov-Smirnov test was used for statistical analysis, followed by the Tukey test. A 5% level was established for all of the calculations. It was observed that group R presented 12% less body mass and GLY stores 21% lower; the ratio between TP/DNA was in average 6.6% lower; IL-6 concentrations were in average 25% higher. The study shows that the movement restriction in the spine leads to energetic crisis and compromised muscular development. More studies should be conducted with this model to generate physical therapy strategies that could reduce muscle compromise after spine immobilization. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2014-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/8013810.590/1809-2950/323210114Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 21 No. 1 (2014); 21-26Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 21 Núm. 1 (2014); 21-26Fisioterapia e Pesquisa; v. 21 n. 1 (2014); 21-262316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/80138/84020https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/80138/84021Copyright (c) 2017 Fisioterapia e Pesquisainfo:eu-repo/semantics/openAccessGuirro, Rinaldo Roberto de Jesus Arruda, Eder João Silva, Carlos Alberto da 2014-05-07T22:35:45Zoai:revistas.usp.br:article/80138Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2014-05-07T22:35:45Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Disuse induced by the spine rectification vest: experimental study
Desuso generado por el corsé de rectificación de la columna: estudio experimenta
Desuso gerado por colete de retificação de coluna: estudo experimental
title Disuse induced by the spine rectification vest: experimental study
spellingShingle Disuse induced by the spine rectification vest: experimental study
Guirro, Rinaldo Roberto de Jesus
title_short Disuse induced by the spine rectification vest: experimental study
title_full Disuse induced by the spine rectification vest: experimental study
title_fullStr Disuse induced by the spine rectification vest: experimental study
title_full_unstemmed Disuse induced by the spine rectification vest: experimental study
title_sort Disuse induced by the spine rectification vest: experimental study
author Guirro, Rinaldo Roberto de Jesus
author_facet Guirro, Rinaldo Roberto de Jesus
Arruda, Eder João
Silva, Carlos Alberto da
author_role author
author2 Arruda, Eder João
Silva, Carlos Alberto da
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Guirro, Rinaldo Roberto de Jesus
Arruda, Eder João
Silva, Carlos Alberto da
description A coluna vertebral configura-se como o principal eixo de sustentação e movimentação do aparelho locomotor, sendo que inúmeras condições clínicas podem requerer que essa estrutura seja submetida à restrição funcional. Dentre os tratamentos não invasivos usados em lesões da coluna ou esqueleto apendicular, tem-se a imobilização da coluna enquanto estratégia de reabilitação. Frente às restrições funcionais geradas por dispositivos de contenção aplicados na coluna vertebral, a proposta desse estudo foi adaptar uma órtese na coluna de ratos, mimetizando a imobilização dos coletes corretivos e avaliar as condições energéticas dos músculos da caixa torácica após 12 semanas de aplicação. Foram utilizados ratos Wistar com 42 dias de vida (período pós-desmame), acompanhados por 12 semanas em 2 grupos denominados controle (C) e usuário de colete de retificação (R) confeccionado de PVC para imobilizar a coluna vertebral. Foram avaliadas as seguintes concentrações: glicogênio (GLI) da musculatura paravertebral e da caixa torácica; proteínas totais e DNA (PT/DNA) e interleucina 6 (IL-6). Na análise estatística foi utilizado o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov seguido do teste de Tukey. Em todos os cálculos foi fixado um nível crítico de 5%. Foi verificado que o grupo R apresentou 12% menos massa corporal e reservas de GLI em média 21% menores; a relação PT/DNA apresentou-se em média 6,6% menor; já as concentrações de IL-6 mostraram-se em média 25% maiores. O estudo mostra que a restrição de movimento da coluna vertebral promove crise energética e comprometimento no desenvolvimento muscular. Sugere-se que sejam realizados outros estudos, com este modelo, para gerar estratégias de ação fisioterapêutica que possam reduzir o comprometimento muscular quando da imobilização da coluna.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/80138
10.590/1809-2950/323210114
url https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/80138
identifier_str_mv 10.590/1809-2950/323210114
dc.language.iso.fl_str_mv eng
por
language eng
por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/80138/84020
https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/80138/84021
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Fisioterapia e Pesquisa
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Fisioterapia e Pesquisa
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
dc.source.none.fl_str_mv Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 21 No. 1 (2014); 21-26
Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 21 Núm. 1 (2014); 21-26
Fisioterapia e Pesquisa; v. 21 n. 1 (2014); 21-26
2316-9117
1809-2950
reponame:Fisioterapia e Pesquisa
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Fisioterapia e Pesquisa
collection Fisioterapia e Pesquisa
repository.name.fl_str_mv Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||revfisio@usp.br
_version_ 1787713736702689280