Jovens com fissura labiopalatina: avaliação de saúde mental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Celina Pires de Campos Guimarães
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/T.61.2010.tde-25082010-101848
Resumo: Objetivo: Investigar a saúde mental de jovens com fissura labiopalatina transforame em atendimento no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP. Modelo/Pacientes: Estudo observacional transversal, em 60 sujeitos com idade entre 19 e 26 anos: 30 sujeitos com fissura labiopalatina transforame (Grupo 1) e 30 sujeitos sem fissura labiopalatina (Grupo-Controle). O método foi quanti-qualitativo, utilizando como instrumentos a entrevista clínica semiestruturada e o Questionário de Saúde Geral (QSG) de Goldberg, que avalia a presença de transtornos mentais comuns não-psicóticos: stress psíquico, desejo de morte, desconfiança no desempenho, distúrbios do sono, distúrbios psicossomáticos e saúde geral. Local: As entrevistas foram realizadas na Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal (PROFIS), prestadora de assistência aos pacientes em tratamento no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Resultados: Os dados quantitativos obtidos no QSG, pelos Grupos 1 e Controle foram comparados, não se encontrando diferença estatisticamente significativa entre os pacientes com fissura labiopalatina e o Grupo-Controle, nos fatores de Saúde Mental. Quanto aos gêneros, encontrou-se diferença estatisticamente significativa no fator Desejo de Morte, no Grupo 1, gênero feminino, em comparação ao masculino, porém, abaixo do percentil 90, indicativo de transtorno. Quando comparados com a média brasileira, também não houve diferença estatística significativa. Conclusões: Apesar de a análise qualitativa dos dados revelar sujeitos com histórias de sofrimento, discriminação e dificuldades, verificou-se que eles estão conseguindo enfrentar dificuldades e apresentaram características pessoais de desenvolvimento semelhante ao Grupo-Controle. Deste modo, concluiu-se que, neste estudo, não houve correlação entre fissura labiopalatina transforame e transtornos de saúde mental não psicóticos.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis Jovens com fissura labiopalatina: avaliação de saúde mental Youngsters with cleft lip and palate: evaluation of mental health 2010-07-23Jose Alberto de Souza FreitasMarilene KromCarmen Maria Bueno NemeMaria de Lourdes Merighi TabaquimLiliam D'Aquino TavanoAna Celina Pires de Campos GuimarãesUniversidade de São PauloCiências da ReabilitaçãoUSPBR Cleft lip and palate Estresses fissura labiopalatina general health mental health saúde geral saúde mental stresses Objetivo: Investigar a saúde mental de jovens com fissura labiopalatina transforame em atendimento no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, USP. Modelo/Pacientes: Estudo observacional transversal, em 60 sujeitos com idade entre 19 e 26 anos: 30 sujeitos com fissura labiopalatina transforame (Grupo 1) e 30 sujeitos sem fissura labiopalatina (Grupo-Controle). O método foi quanti-qualitativo, utilizando como instrumentos a entrevista clínica semiestruturada e o Questionário de Saúde Geral (QSG) de Goldberg, que avalia a presença de transtornos mentais comuns não-psicóticos: stress psíquico, desejo de morte, desconfiança no desempenho, distúrbios do sono, distúrbios psicossomáticos e saúde geral. Local: As entrevistas foram realizadas na Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal (PROFIS), prestadora de assistência aos pacientes em tratamento no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. Resultados: Os dados quantitativos obtidos no QSG, pelos Grupos 1 e Controle foram comparados, não se encontrando diferença estatisticamente significativa entre os pacientes com fissura labiopalatina e o Grupo-Controle, nos fatores de Saúde Mental. Quanto aos gêneros, encontrou-se diferença estatisticamente significativa no fator Desejo de Morte, no Grupo 1, gênero feminino, em comparação ao masculino, porém, abaixo do percentil 90, indicativo de transtorno. Quando comparados com a média brasileira, também não houve diferença estatística significativa. Conclusões: Apesar de a análise qualitativa dos dados revelar sujeitos com histórias de sofrimento, discriminação e dificuldades, verificou-se que eles estão conseguindo enfrentar dificuldades e apresentaram características pessoais de desenvolvimento semelhante ao Grupo-Controle. Deste modo, concluiu-se que, neste estudo, não houve correlação entre fissura labiopalatina transforame e transtornos de saúde mental não psicóticos. Objective: To investigate the mental health of youngsters with untreated cleft lip/palate attended at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies, USP. Model / Patients: Studies in 60 subjects aged between 19 and 26 years old (Group 1) and 30 subjects without untreated cleft lip/palate (Group 1) and 30 subjects without cleft palate (Control Group). Using semi-structured clinical interview instruments and the General Health. Questionnaire (GHQ) of Goldberg, which assesses the presence of common non-psychotic mental health: mental stress, death wish, distrust on performance, sleep disturbances, psychosomatic disorders and general health. Location: The interviews were conducted at the Sociedade de Promoção Social do Fissurado Labio Palatal PROFIS (Society for the Promotion of Social Cleft Lip and Palate), a provider of assistance to patients at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies. Results: The quantitative data obtained on the GHQ, for Groups 1 and Control were compared, and there are no statistically significant difference between patients with cleft lip and palate and the Control Group, on the factors of Mental Health. Regarding gender, we found a statistically significant difference in factor ¨ Death Wish ¨, in Group 1, females compared to males, but below the 90th percentile, indicative of disorder. When compared with the national average, there were no statistically significant differences. Conclusions: Although the qualitative data analysis revealed subjects records of suffering, discrimination and difficulties, it was found that they are tackling problems and personal development presenting characteristics similar to the control group. Thus, we concluded that in this study, there was no correlation between untreated cleft lip/palate and non-psychotic mental health disorders. https://doi.org/10.11606/T.61.2010.tde-25082010-101848info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T20:08:31Zoai:teses.usp.br:tde-25082010-101848Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T13:17:47.695378Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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