Aspectos microbiológicos de queijos coalhos comercializados em feiras livres do município de Petrolina-PE

• Autor(a) principal: Coelho, Maria Cláudia Soares Cruz
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: da Silva, Géssica Lopes, Coelho, Marcelo Iran de Souza, Libório, Rafael Cunha, Amorim, Iolanda dos Santos, Silva, Girle Cássia dos Santos
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial
• Texto Completo: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbta/article/view/7117
• topic: CIÊNCIAS AGRÁRIAS; Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciência de Alimentos, Avaliação e Controle de Qualidade de Alimentos; Bactérias; Legislação; Qualidade higiênico-sanitária

Objetivou-se avaliar a qualidade microbiológica de queijos coalhos através da contagem de bactérias aeróbias mesófilas (BAM), número mais provável de coliformes (NMP) totais e termotolerantes e, pesquisa de Escherichia coli (E.coli), em 36 amostras coletadas em quatro feiras livres no município de Petrolina-PE.  Os queijos coalho analisados apresentaram contagem de BAM com médias de 6,2 x 1010; 1,3x1011; 1,2x1011 e; 7,7x1010 para as feiras A, B, C e D, respectivamente, sendo todos os resultados superiores ao preconizado na legislação (≤5x103UFC/g), indicando a má qualidade higiênica dos produtos. Observou-se que 100% das amostras demonstraram a presença de coliformes totais e, todas apresentaram-se fora do padrão estabelecido pela legislação ≤500NMP/g. Os coliformes termotolerantes apresentaram-se acima do permitido em 61,11% (22) das amostras, com confirmação de E. coli em 52,78% (19) amostras. Não houve diferença estatística para BAM e coliformes termotolerantes, apenas os coliformes totais apresentaram diferenças, nas feiras A e B com maiores valores destes micro-organismos. Diante dos resultados, os valores não atenderam à legislação brasileira para queijos coalho e as amostras analisadas apresentaram má qualidade microbiológica tornando-se, portanto, imprópria o consumo humano.