Análise microbiológica da farinha de mandioca comercializada na feira do Produtor da cidade de Parintins-AM

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sabrina Verginia da Silva Hollerverger
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3627
Resumo: A farinha de mandioca é um alimento bastante consumido na região norte e nordeste do Brasil, tendo papel social fundamental, já que é alternativa de alimento em regiões que sofre com as condições climáticas adversas. O processo de produção da farinha de mandioca ocorre em casas de farinhas, geralmente localizado na fazenda onde a raiz é cultivada. A raiz de mandioca passa pelas etapas de recepção, lavagem e descascamento, para então ser ralada, prensada, esfarelada, torrada e peneirada e por fim empacotada. É imprescindível que em cada etapa do processo, mantenha-se condições adequadas de higiene dos instrumentos utilizados e dos manejadores, garantindo a boa qualidade da farinha e maior vida de prateleira do produto. No município de Parintins, AM, as farinhas são fabricadas artesanalmente, não tomando cuidados com a higienização do local e dos instrumentos utilizados. A farinha que vai ser comercializada, fica exposta em sacos abertos em feiras e mercados, expostos à agentes microbianos que comprometem a qualidade do produto nas primeiras etapas de produção. A farinha possui alto teor de umidade e como é rica em carboidrato, se configura como excelente meio para proliferação de fungos, bactérias e leveduras. O clima do município é quente e úmido contribuindo grandemente com o desenvolvimento da população microbiana na farinha. Neste sentido, se faz necessário a realização da análise microbiológica da farinha que está sendo consumida no município de Parintins, a fim de verificar se está dentro dos padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária do país. Para tanto, serão coletadas amostras de farinha em feiras e mercados do município. No momento da coleta, as amostras serão levadas ao laboratório da maneira como o consumidor adquire o produto. A amostragem será realizada quinzenalmente no período de agosto de 2013 à fevereiro de 2014. O meio de cultivo utilizado será específico para detectar bactérias do grupo coliformes e para detecção de fungos e leveduras. Será estimado o número de unidades formadoras de colônias (UFC) por grama de farinha para relacionar com os limites permitidos pela legislação. As formas fúngicas serão observadas em lâminas de microscopia para posterior identificação. Por fim, os dados serão compilados em tabelas e submetidos à análise estatística básica e descritiva e à testes de agrupamento e significância relacionando com os fatores sócio-ambientais.
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