Marco Aurélio


a | tipo-pre = Predecessor | predecessor = Antonino Pio | tipo-suc = Sucessor | sucessor = Cômodo | tipo-reg1 = Coimperadores | regente1 = Lúcio Vero
Cômodo | tipo-cônjuge = Esposa | cônjuge = Faustina, a Jovem | descendência = Ânia Galéria Aurélia Faustina
Gêmelo Lucila
Lucila
Tito Élio Antonino
Tito Élio Aurélio
Adriano
Domícia Faustina
Fadila
Ânia Cornifícia Faustina
Tito Aurélio Fulvo Antonino
Cômodo
Marco Ânio Vero César
Víbia Aurélia Sabina | dinastia = Nerva-Antonina | data de nascimento =
Roma, Itália, Império Romano | morte_data = }}
Vindobona ou Sirmio, Panônia, Império Romano | sepultamento = Mausoléu de Adriano, Roma | pai = Marco Ânio Vero | mãe = Domícia Lucila }}

Marco Aurélio (Roma, – Vindobona ou Sirmio, ) foi o imperador romano de 161 até sua morte. Era filho de Domícia Lucila e do pretor Marco Ânio Vero, sobrinho do imperador Adriano. Seu pai morreu quando tinha três anos e ele foi criado por sua mãe e avô. Adriano adotou Antonino Pio, tio de Marco Aurélio, como novo herdeiro em 138. Antonino, por sua vez, adotou Marco Aurélio e Lúcio Vero, filho de Élio. Adriano morreu no mesmo ano e Antonino tornou-se o imperador. Marco Aurélio, agora como herdeiro do trono, estudou grego e latim com tutores como Herodes Ático e Marco Cornélio Frontão. Ele se casou com Faustina, a Jovem, a única filha de Antonino Pio, em 145, com quem teve pelo menos catorze filhos.

Antonino Pio morreu em 161 e Marco Aurélio ascendeu ao trono junto com Lúcio Vero, a primeira vez que o Império Romano foi governado por dois imperadores. Durante seu reinado, Roma participou de vários conflitos militares. No leste, houve uma campanha bem-sucedida contra a Pártia e Armênia, enquanto Marco Aurélio derrotou os marcomanos, quados e sármatas jáziges nas Guerras Marcomanas. Economicamente, ele modificou a pureza do denário, a moeda romana. A perseguição dos cristãos aparentemente aumentou durante seu reinado, porém seu envolvimento é improvável. A peste antonina estourou em 165 ou 166, devastando população do império e causando a morte de cinco a dez milhões de pessoas, incluindo possivelmente Lúcio Vero em 169.

Diferentemente de seus predecessores, Marco Aurélio escolheu não adotar um herdeiro. Seus filhos incluíram Lucila, que se casou com Lúcio Vero, e Cômodo, que governou junto com seu pai a partir de 176 e o sucedeu como único imperador após sua morte. Monumentos em sua homenagem, como uma coluna e uma estátua equestre, foram erguidos em celebração a suas vitórias e sobrevivem até hoje. Marco Aurélio também dedicou boa parte de seu tempo para estudos filosóficos, tornando-se um dos maiores aderentes do estoicismo, e escrita, com sua obra ''Meditações'' sendo hoje uma das melhores fontes para a compreensão da antiga filosofia estoica. Estes escritos já foram muito elogiados por figuras proeminentes pelos séculos após sua morte.

Inicialmente, seu governo continuou a perseguição aos cristãos e ao cristianismo, intensificando-a em um segundo momento. Nos últimos anos, em que pese a não revogação formal das leis persecutórias, houve a abertura de liberdade ''de facto'' aos cristãos e à Igreja Católica no espaço público. Esta política foi mantida e expandida por Cômodo, que se afastou de disputas religiosas. Fornecido pela Wikipedia
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Publicado em 1990
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