Miguel Rio Branco
Miguel Rio Branco (Las Palmas, 11 de dezembro de 1946) é um artista multidsiciplinar e fotógrafo brasileiro.Seu pai era diplomata e, durante sua infância, viveu em Portugal, Suíça, Brasil e Estados Unidos. Em 1966, estudou no Instituto de Fotografia de Nova York e, em 1968, na Escola Superior de Desenho industrial de Rio de Janeiro. Começou dedicando-se à pintura e, em 1974, realizou uma exposição de seus quadros em Berna, já que residia na Suíça. Também colaborou em produções cinematográficas, sobretudo como diretor de fotografia.
Começou a colaborar com a agência Magnum em 1980 e, em 1982, converteu-se em correspondente, não chegando a ser membro.
A partir da Bienal de São Paulo de 1983, começou a realizar instalações espaciais combinando fotografias e música, procurando uma espécie de "poesia documental".
Partindo de imagens tomadas em 1979 no Pelourinho, em Salvador, realizou um curta-metragem intitulado ''Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno'' que o autor considera um "documentário poético.
Participou como diretor de fotografia de dois filmes de Octávio Bezerra, "Memória Viva" (1987), e "Uma Avenida Chamada Brasil" (1989).
Em 1985 publicou o livro ''Doce Suor Amargo'' que recolhe a vida no centro histórico da cidade de Salvador, que se encontrava abandonado. Outros livros publicados são ''Nakta'' em 1996, ''Silent book'' em 1997, ''Miguel Rio Branco'' em 1998, ''Pele do Tempo'' em 1999, ''Gritos Surdos'' e ''Entre os Olhos, ou Deserto'' em 2002 e ''Plaisir a douleur'' em 2005.
Fornecido pela Wikipedia
1