Silvia Rivera Cusicanqui

Silvia Rivera Cusicanqui (La Paz, 9 de dezembro de 1949) é uma intelectual (socióloga e historiadora) e ativista boliviana de origem aimará, referência no campo de pensamento decolonial. Pesquisa a história das rebeliões anticoloniais indígenas, desde a liderada por Túpac Katari no século 18, até suas renovações contemporâneas, como no Katarismo das décadas de 1970-80. Estudou as apropriações indígenas e mestiças dos Anarquistas Andinos, e o cruzamento de epistêmes, linguas e práticas ocidentais e indígenas que aconteceram nessas organizações do início do século XX.

A partir das cosmologias Aimará e Quechua, Cusicanqui articula uma diversidade de propostas descolonizadoras das idéias, práticas e gestos políticos e intelectuais. Como também desenvolve radicais críticas às correntes pós-coloniais, multiculturalistas e ao cânone em formação em torno da descolonialidade. Silvia Rivera tem como referência as obras de Waman Puma, René Zavaleta, Pablo González Casanova, Frantz Fanon, Gayatri Chakravorty Spivak e Fausto Reinaga, para citar alguns. É autora de dezenas de publicações, entre livros e artigos, escrito nas línguas espanhola, quechua e aymara.

Cusicanqui foi fundadora da Oficina de História Oral Andina (em espanhol, ''Taller de Historia Oral Andina'' - THOA) e do ''Colectivx Ch'ixi''. Enquanto militante, atuou nos movimentos sociais indígenas na Bolivia, como o katarismo e os cocaleros.

Em 2018, foi titulada Doutora Honoris Causa da Universidad Mayor de San Andrés e, ainda, foi professora visitante nas Universidades de Columbia, nos Estados Unidos e na Simón Bolívar, no Equador. Além disso, recebeu a Bolsa Guggenheim, em 1993. Fornecido pela Wikipedia
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