Miguel Franco

Miguel Franco (Leiria, 19181988) foi um actor, encenador e dramaturgo português.

Miguel Franco desenvolveu o teatro na sua cidade natal, através da recriação do Grupo de Teatro Miguel Leitão, de que foi diretor e encenador. A partir de 1950, com a apresentação, por todo o país, da peça ''Tá-Mar'', de Alfredo Cortez, o Grupo de Teatro Miguel Leitão passa a destacar-se na dinâmica do teatro amador em Portugal, sendo ainda de destacar a divulgação das obras de Gil Vicente, um pouco por todo o país. Depois, ainda com Franco como encenador, o Grupo montou a peça de Bernardo Santareno, ''O Duelo'', cuja estreia seria impedida pela censura.

Sobre o Grupo Miguel Leitão e Miguel Franco assinala-se ainda o facto de levar o teatro para fora das salas habituais, criando representações ao ar livre, e em festivais de verão, começando pela sua região, onde recriou ao modo vicentino ''A Farsa de Inês Pereira'', apresentada no Castelo de Leiria, no claustro do Mosteiro de Alcobaça e no Convento de Cristo, em Tomar.

Como dramaturgo, Miguel Franco é considerado o mais importante da década de 1970, na categoria da chamada Dramaturgia Histórica, segundo a ''História do Teatro em Portugal'', de Luiz Francisco Rebello. Da sua obra fazem parte ''O Motim'', ''A Legenda do Cidadão Miguel Lino'', ''O Capitão de Navios'', ''Visita Muito Breve'', tendo deixado várias obras por terminar, de que se destaca ''Leonor Fonseca Pimentel''.

Ator de cinema a partir da década de 1960, participou em cerca de dez películas, nomeadamente ''Crime de Aldeia Velha'' (1963), ''O Trigo e o Joio'' (1964) e ''Lotação Esgotada'' (1972), de Manuel de Guimarães, ''Domingo à Tarde'' (1966), de António de Macedo, ''O Cerco'' (1970) e ''Vidas'' (1984), de António da Cunha Telles, ''A Fuga'' (1976), de Luís Filipe Rocha, ''O Rei das Berlengas'' (1978), de Artur Semedo, e ''Manhã Submersa'' (1980), de Lauro António.

Ainda em Leiria, criou no Ateneu Desportivo de Leiria, de que era igualmente diretor, um espaço de conferências a que chamou ''Sexta-feira à Noite'', no qual intervieram entre outros Bernardo Santareno, Rogério Paulo ou Luiz Francisco Rebello. A edilidade local viria a atribuir o seu nome ao Teatro Miguel Franco, equipamento cultural construído em 2003, nas instalações do velho Mercado de Sant'Ana.

A sua última entrevista para a televisão foi feita por Jorge Listopad, a 19 de Fevereiro de 1988, na RTP1. Fornecido pela Wikipedia
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