Claude Lévi-Strauss

Claude Lévi-Strauss Claude Lévi-Strauss OMC (Bruxelas, — Paris, ) foi um antropólogo, professor, filósofo e sociólogo francês, embora tenha nascido na Bélgica. É considerado o fundador da antropologia estruturalista, em meados da década de 1950, e um dos grandes intelectuais do século XX.

Suas ideias são muito diferentes do pensamento da época em que viveu, rompem com a ideia de que "índios" são somente "índios", pois não concordava com a divisão em civilizados e selvagens ou a divisão em superiores e inferiores, além de possuir uma visão ambientalista radical. Embora as obras de Lévi-Strauss em certo ponto descrevam os indígenas do Cerrado brasileiro de forma "eurocêntrica" ou "colonialista", e por mais que suas teorias sejam muitas vezes interpretadas sob a ótica do pensamento marxista pós-Guerra Fria do século XXI, ideias assim só apareceram a partir do final da década de 1960 com o surgimento da contracultura marxista e ambientalista radical.

Professor honorário do Collège de France, ali ocupou a cátedra de antropologia social de 1959 a 1982. Foi também membro da Academia Francesa - o primeiro a atingir os 100 anos de idade.

Desde seus primeiros trabalhos sobre os povos indígenas no Brasil Central, que estudou em campo, no período de 1935 a 1939, e a publicação de sua tese ''As estruturas elementares do parentesco'', em 1949, publicou uma extensa obra, reconhecida internacionalmente.

Dedicou uma tetralogia, as ''Mitológicas'', ao estudo dos mitos, mas publicou também obras que escapam do enquadramento estrito dos estudos acadêmicos - dentre as quais o famoso ''Tristes Trópicos'', publicado em 1955, que o tornou conhecido e apreciado por um vasto círculo de leitores. Fornecido pela Wikipedia
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Publicado em 2012
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