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Foi pioneira no acesso à internet no Brasil, em 1992, para atender aos anseios da comunidade acadêmica. Hoje, a rede acadêmica brasileira, a rede Ipê, chega a todas as unidades da federação, levando serviços seguros e de alta capacidade. Também está interligada às demais redes de educação e pesquisa na América Latina, América do Norte, África, Europa, Ásia e Oceania por meio de cabos de fibra óptica terrestres e submarinos.
Com o intuito de democratizar o acesso ao conhecimento, a RNP conecta mais de 4 milhões de alunos, professores e pesquisadores brasileiros em universidades, institutos educacionais e culturais, agências de pesquisa, hospitais de ensino, parques e polos tecnológicos.Hoje, a RNP é uma Organização Social (OS), reconhecida em 2002 pelo então Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). Mas sua história começou antes, como programa do MCT, lançado em 1989, para dotar o Brasil de uma rede acadêmica nacional, em resposta a demandas da comunidade acadêmica do país por acesso a meios de comunicação digital, expressadas desde o meio da década dos 1980, e mais fortemente a partir de 1987, influenciadas pelo lançamento pela National Science Foundation (NSF) dos Estados Unidos da rede NSFNET, baseada em tecnologia Internet (TCP/IP).
Um aspecto fundamental tem caracterizado o conceito de uma rede acadêmica: ela agrega o tráfego das redes de todas as instituições atendidas, permitindo comunicação entre estas, sem usar serviços de rede de outras entidades, por exemplo, das operadoras comerciais. Para tanto, a comunidade acadêmica gerencia sua própria rede de interconexão. Esta agregação de demanda por conectividade possibilita economias de escala, com consequente redução de custos, permitindo que a comunidade atendida possa oferecer a seus usuários individuais e a outras entidades acadêmicas condições privilegiadas de acesso.
Desde 1988, já havia começado a construção no país de uma rede mais simples, com tecnologia BITNET, provendo serviços (não interativos) de correio eletrônico e transferência de arquivos aos usuários – duas das primeiras aplicações disponíveis na Internet. Esta rede cooperativa crescia pela adesão voluntária de novos nós, cada um dos quais pagava o custo de um enlace a um nó existente. A capacidade destes enlaces variavam entre 1,2 e 9,6 kb/s (quilobits por segundo). Até 1991, a BITNET brasileira já alcançava 42 instituições em todas as regiões do país, a partir do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) no Rio de Janeiro e da Fundação do Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) na capital paulista, como ilustrado na Figura 1. Destes dois nós da rede, saíam conexões internacionais aos Estados Unidos, com capacidades de 4,8 a 9,6 kb/s.
Diferentemente da rede BITNET, de natureza cooperativa, o objetivo do programa RNP era construir uma rede planejada e robusta para atender, inicialmente, as instituições de pesquisa em todo o país, incluindo as principais universidades. A tecnologia escolhida para esta rede foi da Internet (TCP/IP), que já se espalhava pelo mundo, fortemente influenciado pelo exemplo da NSFNET.
A primeira rede da RNP foi lançada em 1992, com o objetivo de dar acesso às redes de campus das instituições conectadas, por meio de uma rede com estrutura hierárquica, com um Ponto de Presença (PoP) em cada estado conectado, como também no Distrito Federal. O PoP concentrava o tráfego das redes de campus das instituições clientes no estado (ou no DF), onde cada cliente possuía uma ou mais conexões próprias ao PoP. Os 11 PoPs originais eram interligados por um backbone, que era uma rede em malha (multiplamente conexa) de enlaces interestaduais de capacidades de 9,6 e 64 kbps, como ilustrada na Figura 1. Esta rede possuía uma única conexão internacional, de 64 kbps, para os Estados Unidos, partindo do PoP de São Paulo. Boa parte das menos de 50 instituições clientes iniciais haviam sido antes nós da rede BITNET.
A RNP é um dos membros do consórcio do Projeto Bella ([https://bella-programme.redclara.net/ Building Europe Link to Latin America]), junto com a [https://www.redclara.net/index.php/pt/ Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (RedCLARA]) e outras redes de pesquisa europeias e sul-americanas. O objetivo é eliminar os gargalos de conectividade entre a Europa e a América Latina, facilitando a troca de dados em alta capacidade e promovendo a colaboração entre os pesquisadores das duas regiões.
Como o cabo submarino apenas liga Lisboa e Fortaleza em alta capacidade, será necessária a construção de redes de acesso em ambos lados do Oceano Atlântico, atravessando os países integrantes do consórcio, para estender os benefícios de maior capacidade de comunicação às redes de pesquisa parceiras.
Entre as vantagens do Projeto Bella estão a redução dos custos de conexão, do atraso da comunicação em grandes experimentos científicos, e a maior redundância, em caso de problemas nas rotas tradicionais. Adicionalmente, estes benefícios se estenderão pela duração da vida útil do cabo submarino e da infraestrutura terrestre implantada, estimado em 25 anos. Fornecido pela Wikipedia
Rede Nacional de Ensino e Pesquisa
| brasao = Rede Nacional de Ensino e Pesquisa }} A [https://www.rnp.br/ Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)] é uma Organização Social (OS) vinculada ao [https://www.gov.br/mcti/pt-br Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)] e mantida por esse, em conjunto com os [https://www.gov.br/mec/pt-br ministérios da Educação (MEC)], da Comunicação ([https://www.gov.br/mcom/pt-br MCom]), Saúde ([https://www.gov.br/saude/pt-br MS]) e [https://www.gov.br/defesa/pt-br Defesa (MD)], além da Secretaria Especial da Cultura, vinculada ao [https://www.gov.br/turismo/pt-br Ministério do Turismo] (SC/MTur), que participam do Programa Interministerial RNP (PRO-RNP).Foi pioneira no acesso à internet no Brasil, em 1992, para atender aos anseios da comunidade acadêmica. Hoje, a rede acadêmica brasileira, a rede Ipê, chega a todas as unidades da federação, levando serviços seguros e de alta capacidade. Também está interligada às demais redes de educação e pesquisa na América Latina, América do Norte, África, Europa, Ásia e Oceania por meio de cabos de fibra óptica terrestres e submarinos.
Com o intuito de democratizar o acesso ao conhecimento, a RNP conecta mais de 4 milhões de alunos, professores e pesquisadores brasileiros em universidades, institutos educacionais e culturais, agências de pesquisa, hospitais de ensino, parques e polos tecnológicos.Hoje, a RNP é uma Organização Social (OS), reconhecida em 2002 pelo então Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). Mas sua história começou antes, como programa do MCT, lançado em 1989, para dotar o Brasil de uma rede acadêmica nacional, em resposta a demandas da comunidade acadêmica do país por acesso a meios de comunicação digital, expressadas desde o meio da década dos 1980, e mais fortemente a partir de 1987, influenciadas pelo lançamento pela National Science Foundation (NSF) dos Estados Unidos da rede NSFNET, baseada em tecnologia Internet (TCP/IP).
Um aspecto fundamental tem caracterizado o conceito de uma rede acadêmica: ela agrega o tráfego das redes de todas as instituições atendidas, permitindo comunicação entre estas, sem usar serviços de rede de outras entidades, por exemplo, das operadoras comerciais. Para tanto, a comunidade acadêmica gerencia sua própria rede de interconexão. Esta agregação de demanda por conectividade possibilita economias de escala, com consequente redução de custos, permitindo que a comunidade atendida possa oferecer a seus usuários individuais e a outras entidades acadêmicas condições privilegiadas de acesso.
Desde 1988, já havia começado a construção no país de uma rede mais simples, com tecnologia BITNET, provendo serviços (não interativos) de correio eletrônico e transferência de arquivos aos usuários – duas das primeiras aplicações disponíveis na Internet. Esta rede cooperativa crescia pela adesão voluntária de novos nós, cada um dos quais pagava o custo de um enlace a um nó existente. A capacidade destes enlaces variavam entre 1,2 e 9,6 kb/s (quilobits por segundo). Até 1991, a BITNET brasileira já alcançava 42 instituições em todas as regiões do país, a partir do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) no Rio de Janeiro e da Fundação do Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) na capital paulista, como ilustrado na Figura 1. Destes dois nós da rede, saíam conexões internacionais aos Estados Unidos, com capacidades de 4,8 a 9,6 kb/s.
Diferentemente da rede BITNET, de natureza cooperativa, o objetivo do programa RNP era construir uma rede planejada e robusta para atender, inicialmente, as instituições de pesquisa em todo o país, incluindo as principais universidades. A tecnologia escolhida para esta rede foi da Internet (TCP/IP), que já se espalhava pelo mundo, fortemente influenciado pelo exemplo da NSFNET.
A primeira rede da RNP foi lançada em 1992, com o objetivo de dar acesso às redes de campus das instituições conectadas, por meio de uma rede com estrutura hierárquica, com um Ponto de Presença (PoP) em cada estado conectado, como também no Distrito Federal. O PoP concentrava o tráfego das redes de campus das instituições clientes no estado (ou no DF), onde cada cliente possuía uma ou mais conexões próprias ao PoP. Os 11 PoPs originais eram interligados por um backbone, que era uma rede em malha (multiplamente conexa) de enlaces interestaduais de capacidades de 9,6 e 64 kbps, como ilustrada na Figura 1. Esta rede possuía uma única conexão internacional, de 64 kbps, para os Estados Unidos, partindo do PoP de São Paulo. Boa parte das menos de 50 instituições clientes iniciais haviam sido antes nós da rede BITNET.
A RNP é um dos membros do consórcio do Projeto Bella ([https://bella-programme.redclara.net/ Building Europe Link to Latin America]), junto com a [https://www.redclara.net/index.php/pt/ Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (RedCLARA]) e outras redes de pesquisa europeias e sul-americanas. O objetivo é eliminar os gargalos de conectividade entre a Europa e a América Latina, facilitando a troca de dados em alta capacidade e promovendo a colaboração entre os pesquisadores das duas regiões.
Como o cabo submarino apenas liga Lisboa e Fortaleza em alta capacidade, será necessária a construção de redes de acesso em ambos lados do Oceano Atlântico, atravessando os países integrantes do consórcio, para estender os benefícios de maior capacidade de comunicação às redes de pesquisa parceiras.
Entre as vantagens do Projeto Bella estão a redução dos custos de conexão, do atraso da comunicação em grandes experimentos científicos, e a maior redundância, em caso de problemas nas rotas tradicionais. Adicionalmente, estes benefícios se estenderão pela duração da vida útil do cabo submarino e da infraestrutura terrestre implantada, estimado em 25 anos. Fornecido pela Wikipedia
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