Artur da Távola

|local_nascimento = Rio de Janeiro, DF |data_morte = }} |local_morte = Rio de Janeiro, RJ |nacionalidade = |alma_mater = Universidade Federal do Rio de Janeiro |prêmio = * Ordem do Mérito Militar * Ordem do Infante D. Henrique |conjuge = Miriam Ripper Nogueira Lobo |partido = PTN
PTB
MDB
PMDB
PSDB |religião = catolicismo romano |profissão = professor, advogado, escritor, político |assinatura = Assinatura Artur da Távola.jpg|thumb| }} Artur da Távola (Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 1936 — Rio de Janeiro, 9 de maio de 2008), pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsonh Monteiro de Barros, foi um professor, advogado, escritor e político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Pelo Rio de Janeiro, foi senador e deputado federal e estadual, ambos por dois mandatos. Pela capital homônima, foi secretário da Cultura durante o mandato de Cesar Maia.

Foi um dos fundadores do PSDB.

Iniciou sua vida política em 1960, no PTN, pelo estado da Guanabara. Dois anos depois, elegeu-se deputado constituinte pelo PTB. Cassado pela ditadura militar, viveu na Bolívia e no Chile entre 1964 e 1968. Tornou-se um dos fundadores do PSDB e o líder da bancada tucana na assembleia constituinte de 1988, quando defendeu alterações nas concessões de emissoras de televisão para permitir que fossem criados canais vinculados à sociedade civil. No mesmo ano, concorreu, sem sucesso, à prefeitura do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi presidente do PSDB entre 1995 e 1996. Exerceu mandatos de deputado federal de 1987 a 1995 e senador de 1995 a 2003. Em 2001, foi por nove meses secretário da Cultura na cidade do Rio. Em 1999, anunciou sua saída do PSDB devido à nomeação do ex-ministro do governo Médici Pratini de Moraes para o Ministério da Agricultura e à condecoração do presidente peruano Alberto Fujimori, acusado de crimes contra a humanidade, por Fernando Henrique Cardoso. No entanto, não chegou a deixar o partido, permanecendo nele até seu falecimento em 2008.

Como jornalista, atuou como redator e editor em diversas revistas, notavelmente na Bloch Editores e foi colunista de televisão nos jornais ''Última Hora'', ''O Globo'' e ''O Dia'', sendo também diretor da Rádio Roquette-Pinto. Publicou diversos livros de contos e crônicas.

Artur da Távola teve livros com prefácios escritos por diversos famosos, tais como: Fernanda Montenegro, Pedro Bial, Carlos Vereza e Beth Faria.

Távola apresentava o programa ''Quem tem medo de música clássica?'', na TV Senado onde demonstrava sua profunda paixão e conhecimento por música clássica e erudita. No encerramento de cada programa, ele marcou seus telespectadores com uma de suas mais célebres frases:

Seu compositor preferido era Vivaldi, a quem dedicou quatro programas especiais apresentando ''Le quattro stagioni'' em sua versão completa e executada pela Orquestra Filarmônica de Berlim. Também exibiu com exclusividade execuções da Orquestra Sinfônica Brasileira no Festival de Gramado nos anos de 2003 a 2007. Era apresentador de um programa de música erudita na TV Senado e de um programa sobre música na Rádio MEC. Fornecido pela Wikipedia
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