Influência do estado nutricional no agravamento do quadro clínico, expectativa e qualidade de vida em pacientes pediátricos com fibrose cística
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
Texto Completo: | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21698 |
Resumo: | Introdução: A nutrição tem um papel essencial na sobrevida e qualidade de vida (QV) dos pacientes com fibrose cística (FC). Objetivo: Avaliar a influência do estado nutricional no agravamento do quadro clínico, expectativa e qualidade de vida em pacientes pediátricos com FC atendidos em ambulatório de Santa Catarina. Métodos: Estudo de coorte prospectivo. Foram avaliados dados sociodemográficos, ao nascimento, clínicos, antropométricos, ingestão alimentar, escore de Shwachman-Kulczycki, função pulmonar e qualidade de vida (QV) por meio dos questionários Cystic Fibrosis Questionnaire (CFQ) e Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQl). Os pacientes foram classificados por meio do percentil 50º, de acordo com a curva de crescimento da Organização Mundial da Saúde. Resultados: Foram avaliados 102 pacientes e completaram um ano de acompanhamento 88 pacientes. Os pacientes com Staphylococcus aureus e depleção de tecido muscular apresentaram menor risco de ter agravamento do quadro clínico. Aqueles com hospitalização no último ano e depleção de tecido muscular apresentaram menor risco de ter exacerbação pulmonar e com diagnóstico tardio apresentaram maior risco de ter exacerbação pulmonar e déficit nutricional. Em relação a QV, em um ano, as crianças de 2 a 4 anos e de 5 anos apresentaram melhora no domínio emocional; entre 6 a 11 anos melhora nos domínios vitalidade, imagem corporal, alimentação, tratamento e peso. Nos adolescentes de 14 anos houve melhora nas pontuações dos domínios vitalidade e saúde. Conclusão: As crianças e adolescentes com diagnóstico tardio tiveram maior risco de ter exacerbação pulmonar e de ter déficit nutricional. As crianças e adolescentes apresentaram escores de QVRS relativamente altos, tanto no início quanto após o acompanhamento de 1 ano. |
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