Prevalência e perfil dos doadores infectados pelo HIV no Hemocentro Coordenador de Santa Catarina no período de 2016-2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Michels, Michele Cristina
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21386
Resumo: Introdução: A transfusão de sangue e seus derivados continua sendo uma intervenção importante e necessária para tratar pacientes e salvar vidas. Porém, trata-se de uma atividade assistencial de risco epidemiológico e permanece sendo uma preocupação nos serviços de hemoterapia, uma vez que o sangue, na condição de tecido vivo é capaz de transmitir doenças infecciosas. Objetivo: Estabelecer a prevalência de HIV e o perfil dos doadores positivos do Hemocentro Coordenador de Santa Catariana, Brasil. Métodos: Estudo epidemiológico com delineamento transversal, que incluiu os doadores com resultado positivo para infecção pelo HIV entre 2016 e 2019. As características dos doadores como sexo, idade, município de residência, escolaridade, estado civil, tipo de doador e motivação da doação foram analisados. Assim como, os resultados sorológicos para o HIV, NAT HIV e teste confirmatório para HIV e o comparecimentos para coleta de segunda amostra foram compilados de banco de dados. Resultados: Foram incluídas no estudo 107.409 doações, das quais 38 apresentaram sorologia positiva para HIV e 36 delas apresentaram NAT HIV detectável. As características prevalentes dos doadores infectados foram ter média de idade de 34,9 anos, solteiro, possuir ensino médio completo e residir na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. A maioria foi doação espontânea e provinha de doadores de primeira vez. Seis amostras foram positivas para mais de uma infecção. Dos doadores, 33 tiveram o teste confirmatório para HIV. Conclusão: Esses resultados refletem a presença de um risco, embora baixo, significativo para receptores de sangue e hemocomponentes e enfatizam a importância de adotar os testes sorológicos e moleculares como complementares na triagem clínica de seleção dos doadores de sangue.
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