Impactos ambientais, sociais e econômicos da exploração do gás de xisto por “fracking”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carpejani, Gabriela
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/15139
Resumo: Em um cenário mundial de constante volatilidade, o papel da indústria do petróleo e do gás no desenvolvimento sustentável deve ser pautado em atender às necessidades da sociedade global através de um uso racional destas matérias a um custo razoável, com segurança e com impacto mínimo no meio ambiente até que fontes alternativas de energia sustentáveis estejam disponíveis. Todavia, a exploração do gás de xisto pelo método de extração “Fracking” pode gerar impactos negativos de ordem ambiental, econômica e social. Neste contexto, faz-se necessário uma análise das consequências dessa atividade. O objetivo deste estudo, portanto, foi compreender, sob a ótica do tripé da sustentabilidade (ambiental, econômica e social), como esses impactos podem atingir a sociedade e seu espaço. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, na forma de estudo de caso. Para atender a problemática central, utilizou-se dois métodos de coleta de dados. Primeiramente realizou-se uma revisão bibliográfica nas bases de dados internacionais, sendo estas a ScienceDirect e a Web of Science. Por resultados foram desenvolvidas categorias de análise, com base nas três dimensões da sustentabilidade (ambiental, econômica e social), para elencar os principais riscos envolvidos nesta atividade que foram divididos em impactos na água, ar e solo, riscos econômicos e sociais. Conseguinte, a segunda etapa de coleta foi uma amostra intencional que ocorreu através da obtenção de 9 entrevistas com os representantes locais da esfera governamental, ONGs e comunitários locais dos 5 municípios (Itaiópolis, Canoinhas, Mafra, Irineópolis e Papanduva) que fazem parte da região do Planalto Norte Catarinense, no Estado de Santa Catarina – Brasil. Além disso, realizou-se mais 3 entrevistas com os representantes nacionais, de ONGs, comunidade científica, e integrantes do movimento “Não Fracking Brasil”. Como técnica de análise documental dos dados, utilizou-se a abordagem preconizada por Bardin (2011). Com os resultados foi possível compreender a percepção da comunidade para esta atividade e os possíveis impactos negativos na exploração do gás de xisto por “Fracking” na região e sua relação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, além de propor recomendações. Concluiu-se que o processo de extração é um retrocesso e vai contra aos investimentos em tecnologia limpas e renováveis, sobretudo, trará um passivo de legado sem precedentes.
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