Crenças em Saúde e o processo de vacinação da COVID-19: uma reflexão frente à literatura.

• Autor(a) principal: Oliveira, Alicia Silva
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Santos, Idamares Oliveira dos
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/26018
• topic: COVID-19; Modelo de crenças em Saúde; Promoção de saúde

No começo da pandemia da COVID-19, causada pela contaminação global do novo coronavírus (Sars CoV-2), as organizações e as principais entidades em saúde definiram que as medidas sanitárias não farmacológicas eram as únicas para evitar a proliferação do coronavírus. Posteriormente, com a criação de vacinas, o processo de vacinação tornou-se uma saída possível para lidar com o vírus através da proteção imunológica da população. Entretanto, mesmo com a existência de ações preventivas e vacinas, notou-se que alguns preferiram não se vacinar e evitar as medidas sanitárias. Ademais, entre as décadas de 50 e 60, psicólogos sociais se debruçaram sobre uma questão semelhante, o motivo da população não tomar vacinas já existentes para evitar o adoecimento, desenvolvendo pesquisas que seriam fundamentais para a criação do primeiro Modelo de Crenças em Saúde (MCS). Diante disso, essa pesquisa teve como objetivo investigar a relação da tomada de decisão e crenças em saúde da COVID-19, bem como sobre o processo de vacinação frente à literatura. Para isso, a presente pesquisa utilizou do método de pesquisa bibliográfica de revisão de literatura. Com isso, os principais resultados demonstraram que o modelo de crenças em saúde passou por 3 fases de adaptação desde de sua criação, com a inclusão de variáveis que abarcam questões socioeconômicas e comunitárias. Notou-se que o modelo de crenças é uma escala importante para investigar as variáveis que influenciam na tomada de decisão dos comportamentos preventivos. Por fim, concluiu-se que a forma que o sujeito percebe sua saúde e a forma que se comporta estão associados. Ainda, tornou-se notório que as crenças em saúde são influenciadas por aspectos socioeconômicos, culturais, políticos e individuais, e, que as fake News (notícias falsas) podem interferir nas crenças e, consequentemente, na tomada de decisão e adesão de comportamentos preventivos.