A relação da doença periodontal com a doença periimplantar: uma revisão de literatura

• Autor(a) principal: Sousa, Amanda Ribeiro de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/26571
• topic: Doença periodontal; Doença periimplantar; Periodontite; Periimplantite

O uso de implantes ganhou destaque nos últimos tempos, com o propósito de reestabelecer a função mastigatória e devolver a estética. Essa popularidade, no entanto, merece ressalvas, uma vez que, apesar das taxas de sucesso, há problemas que afetam a durabilidade desses implantes, causando falhas que podem levar a sua perda, como é o caso da doença periimplantar. Este trabalho, composto por uma revisão de literatura de caráter qualitativo, a partir de análise bibliográfica, tem o objetivo de investigar as causas ensejadoras de tais acontecimentos, bem como estabelecer uma relação entre essa patologia com a doença periodontal, de maneira a informar pacientes e cirurgiões-dentistas sobre os riscos e cuidados que devem ser observados. Por fim, conclui-se que os implantes podem ser afetados por doenças periimplantares e tais patologias assemelham-se as doenças periodontais, tanto pelo fator etiológico, microrganismos envolvidos, quanto aos sinais e sintomas. As doenças periimplantares dividem-se em mucosite periimplantar, a qual é constituída por inflamações reversíveis que atingem os tecidos moles em torno de um implante e, ao evoluir, é classificada como periimplantite, onde, além da inflamação, há perda óssea, podendo levar a falha do implante dental. Além disso, estudos demonstram que pacientes com histórico de doença periodontal possuem uma menor sobrevida dos implantes. Os tratamentos utilizados são escolhidos conforme o grau de necessidade da situação clínica do paciente: existem aqueles que priorizam medidas preventivas, compostos principalmente pela instrução de higiene oral e, ainda, os que adotam medidas terapêuticas, que englobam tratamentos não-cirúrgicos ou cirúrgicos, devido ao comprometimento do tecido mole em volta do implante.