Papel da ativação imune materna no comportamento tipo autista e na neuroinflamação e secreção de fator neurotrófico derivado do encéfalo na prole
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
Texto Completo: | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25774 |
Resumo: | Introdução: Fatores pré-natais, como infecções virais ou bacterianas ocorrida principalmente durante os primeiros trimestres da gestação podem aumentar a incidência de transtorno do espectro autista (TEA) em crianças. Em modelo animal já se sabe que a ativação imune materna (AIM) induz o comportamento do tipo autista. No entanto, não está claro se esse comportamento se apresenta em animais jovens. Objetivo: Avaliar os efeitos da AIM no desenvolvimento de comportamentos tipo autista, na neuroinflamação e secreção de BDNF no hipocampo e córtex da prole. Métodos: Neste estudo experimental pré-clínico, investigamos na prole de camundongos fêmeas C57BL/6 submetidas a AIM com lipopolissacarídeo (LPS), comportamentos tipicamente alterados no TEA, como a interação social e o movimento estereotipado de autolimpeza, assim como os níveis do fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF) e da interleucina 17A (IL-17A) no hipocampo e córtex, aos 28 e 60 dias. Resultados: Os animais adultos com 60 dias, filhotes das fêmeas submetidas à AIM, apresentaram diminuição no tempo de interação social e aumento do número de movimentos de autolimpeza. No hipocampo dos filhotes das fêmeas submetidas à AIM foi encontrado diminuição dos níveis de BDNF aos 28 dias e 60 dias de vida, e diminuição dos níveis de IL-17A apenas aos 60 dias. Os níveis de BDNF e IL-17A não se alteraram no córtex da prole de camundongos submetidas a AIM nos tempos avaliados. Conclusão: Animais jovens com 28 dias ainda apresentavam um comportamento típico, sem déficit social e movimentos estereotipados que caracterizassem o TEA, o que sugere que nessa idade ainda não é possível observar as repercussões da AIM neste modelo, embora a neuroquímica hipocampal já demonstra um prejuízo dos níveis de BDNF, o que pode ser um fator importante para a observação de comportamentos semelhantes ao TEA em camundongos adultos com 60 dias. |
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Papel da ativação imune materna no comportamento tipo autista e na neuroinflamação e secreção de fator neurotrófico derivado do encéfalo na proleRole of maternal immune activation in autistic-like behavior and neuroinflammation and brain-derived neurotrophic factor secretion in offspringLipopolissacarídeoResposta imuneTranstornos do NeurodesenvolvimentoTranstorno do espectro autistaIntrodução: Fatores pré-natais, como infecções virais ou bacterianas ocorrida principalmente durante os primeiros trimestres da gestação podem aumentar a incidência de transtorno do espectro autista (TEA) em crianças. Em modelo animal já se sabe que a ativação imune materna (AIM) induz o comportamento do tipo autista. No entanto, não está claro se esse comportamento se apresenta em animais jovens. Objetivo: Avaliar os efeitos da AIM no desenvolvimento de comportamentos tipo autista, na neuroinflamação e secreção de BDNF no hipocampo e córtex da prole. Métodos: Neste estudo experimental pré-clínico, investigamos na prole de camundongos fêmeas C57BL/6 submetidas a AIM com lipopolissacarídeo (LPS), comportamentos tipicamente alterados no TEA, como a interação social e o movimento estereotipado de autolimpeza, assim como os níveis do fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF) e da interleucina 17A (IL-17A) no hipocampo e córtex, aos 28 e 60 dias. Resultados: Os animais adultos com 60 dias, filhotes das fêmeas submetidas à AIM, apresentaram diminuição no tempo de interação social e aumento do número de movimentos de autolimpeza. No hipocampo dos filhotes das fêmeas submetidas à AIM foi encontrado diminuição dos níveis de BDNF aos 28 dias e 60 dias de vida, e diminuição dos níveis de IL-17A apenas aos 60 dias. Os níveis de BDNF e IL-17A não se alteraram no córtex da prole de camundongos submetidas a AIM nos tempos avaliados. Conclusão: Animais jovens com 28 dias ainda apresentavam um comportamento típico, sem déficit social e movimentos estereotipados que caracterizassem o TEA, o que sugere que nessa idade ainda não é possível observar as repercussões da AIM neste modelo, embora a neuroquímica hipocampal já demonstra um prejuízo dos níveis de BDNF, o que pode ser um fator importante para a observação de comportamentos semelhantes ao TEA em camundongos adultos com 60 dias.Bobinski, FrancianeDutra, Matheus Luchini2022-09-13T11:10:42Z2022-09-13T11:10:42Z2022-07-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis40 f.application/pdfhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25774PalhoçaAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Universitário da Ânima (RUNA)instname:Ânima Educaçãoinstacron:Ânima2022-09-30T13:39:00Zoai:repositorio.animaeducacao.com.br:ANIMA/25774Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/oai/requestcontato@animaeducacao.com.bropendoar:2022-09-30T13:39Repositório Universitário da Ânima (RUNA) - Ânima Educaçãofalse |
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