Centro de Desenvolvimento e Diversidade Cultural para Imigrantes

• Autor(a) principal: Kae, Sarah Ji Hae Oliveira
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/27723
• topic: Desenvolvimento; Diversidade Cultural; Imigrante; Arco Tamanduateí

O presente trabalho final de graduação propõe a criação e o desenvolvimento de um Centro de Desenvolvimento e Diversidade Cultural para imigrantes na cidade de São Paulo, sendo, portanto, um centro aberto para a cidade e uma cidade aberta à diversidade cultural que o país fornece. O Bairro do Ipiranga foi escolhido por ser uma área com amplo potencial de crescimento e desenvolvimento, mas que necessita de propostas de intervenções que o estimule, e que além disso, tenha fácil acesso aos bairros da Vila Independência, Mooca, Ipiranga e Sacomã, dotando-se de um espaço promovido para a capacitação da comunidade imigrante no Arco Tamanduateí e regiões próximas, uma vez que há uma variada concentração étnica. Assim, o projeto proposto estimula o desenvolvimento, a cultura, integração social, interação entre os ambientes público e privado, promovendo a permeabilidade e a mobilidade urbana, contribuindo para tornar a área mais atrativa e segura, o fortalecimento da cidadania, a disseminação de ideais, cultura, conhecimentos e vivências, a profissionalização, o lazer e a interação social dos moradores, trabalhadores e comunidades da região. Busca-se também, através do projeto, estimular a responsabilidade e sustentabilidade social, sendo um local de conexão com a população e o espaço público, intensificando a convivência entre os mais diversos grupos e o compartilhamento de experiências e conhecimentos de maneira coletiva, humanizando as relações sociais entre os grupos, assim como faixas etárias, classes sociais diversas, religiões e raças diferentes. Para atingir os objetivos acima citados, o centro irá proporcionar espaços de ensino, profissionalização, lazer, cultura e apoio familiar. O trabalho dá destaque ao público-alvo citado através de sua própria arquitetura, desenvolvendo a ideia de um espaço interior e exterior da edificação que gere pertencimento e reflita o sentimento causado por todas as conjunturas que uma pessoa imigrante passa a presenciar neste cenário de imigração. Neste contexto, o projeto divide-se em espaços públicos (auditório, mirante, café, galeria, etc.) e espaços privados, porém, sua arquitetura traz duas materialidades principais que representarão as duas faces, a leveza e liberdade na trajetória da comunidade imigrante, com uma estrutura baseada no uso de vidros e brizes para melhor conforto ambiental, e o segundo material com a perspectiva oposta, fazendo uso do concreto aparente. Além disso, a proposta do Centro, como já apontado, não visa apenas a criação de um centro comum; na verdade, o que se busca é a abertura da unidade para a cidade, principalmente com a participação ativa da coletividade, incentivando o ingresso da população. Em resumo, através de uma relação multifacetária (com a participação de discentes, de docentes, do público e do poder público), o projeto proposto torna-se um meio de desenvolvimento urbanístico e arquitetônico que visa a inclusão e integração da sociedade.