Avaliação da efetividade do Nivolumabe no tratamento de neoplasias malignas em um hospital público de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Luísa Guélere Oliveira, Luiza Sapucaia Martins Roland
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Nayara Neves de Alcântara, Sofia Helena Marques Rocha, Viviane Paiva Castro
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21206
Resumo: Introdução: Na última década, a imunoterapia antineoplásica desenvolveu-se com a aplicação terapêutica de anticorpos monoclonais. Dentre eles, inclui-se o Nivolumabe, eficaz contra neoplasias renais, pulmonares, melanoma, entre outros. Objetivo: Comparar o uso e o não uso do Nivolumabe como imunoterápico no tratamento de carcinoma de células renais avançado, de melanoma metastático não ressecável e de câncer de pulmão de células não pequenas avançado, em pacientes tratados ambulatorialmente em unidade pública. Métodos: Trata-se de um estudo caso-controle aninhado. Foram considerados como casos os pacientes que vieram a óbito e, como controles, os sobreviventes. Aplicou-se técnicas de Kaplan-Meier, teste de Logrank e os resultados são apresentados como Hazard ratio (HR). Resultados: Foram avaliados 304 participantes, com idade média de 70 anos (± 12), incluindo 153 mulheres (50,3%). Houve 50 participantes com melanomas (16,4% do total), 139 neoplasias pulmonares (45,7%) e 115 renais (37,8%). Rastrearam-se 14,86 e 26 óbitos para melanoma, neoplasia pulmonar e renal, respectivamente. Houve perda de registros para análise de sobrevida em 45%dos participantes (135/304). O Nivolumabe associou-se a maior sobrevida em relação ao seu não uso em portadores de melanoma e neoplasia renal (Logrank 0,05 e 0,01, respectivamente). Conclusão: O Nivolumabe aplicado como imunoterapia parece ser promissor para as indicações avaliadas. Para avaliações mais robustas, recomenda-se a repetição do estudo quando se dispuser de maior número de participantes submetidos ao tratamento imunoterápico. Além disso, são recomendadas ações para melhorar o processo de registro de desfechos terapêuticos em pacientes oncológicos.
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