Psicólogos e a finitude humana vivenciada nos hospitais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fortes, Daniele Linke
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/10214
Resumo: A morte fazia parte da vida das pessoas, visto que elas ficavam doentes e morriam em casa; já na sociedade moderna, elas morrem nos hospitais. Nesta pesquisa foi abordada a atuação dos psicólogos hospitalares frente aos pacientes que estão no processo de finitude ou processo que quase sempre designa esses pacientes como terminais. Nesse sentido, esta pesquisa foi realizada em Hospitais da Grande Florianópolis e buscou compreender as características das intervenções que são realizadas pelos psicólogos, salientando também as estratégias pessoais que os mesmos utilizam, e, como estes trabalham neste ambiente que visa a cura como algo a ser alcançado. Desta forma, dialoga-se principalmente com referenciais sobre a psicologia hospitalar e a finitude humana. O método da pesquisa adotado foi o estudo de campo. Como critérios de escolha de participantes definiu-se que estes seriam psicólogos hospitalares que atuam com pacientes terminais adultos. O instrumento de coleta de dados utilizado foi a entrevista semi-estrutrada, que depois de transcritas, foram construídas categorias e subcategorias a posteriori, visando-se a análise de seu conteúdo. Primeiramente pode ser identificado que faz parte do cotidiano junto a esses pacientes um rol grande de modos de intervenções, tais como: avaliação de consciência do paciente sobre a sua doença; elaboração de rituais de despedida; autorização da partida; luto antecipatório; utilização de metáforas; atendimento à família enlutada, entre outras. Neste contexto, é possível identificar estratégias pessoais que são utilizadas pelos profissionais da psicologia, pois os psicólogos hospitalares podem ser vistos considerando os próprios ganhos pessoais como estratégias para enfrentar o tipo de trabalho, pois, passam a ressiginificar suas próprias vidas a partir do trabalho realizado. Foi possível concluir também que as entrevistadas identificam o hospital como um espaço centrado na cura, por meio das intervenções médicas. As saídas para essa condição, contudo, não passam pelo enfrentamento de diálogo acerca da temática da finitude na instituição de modo mais amplo
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