EFEITOS DE DIFERENTES MODELOS DE EXERCÍCIOS COM E SEM RESTRIÇÃO DO FLUXO SANGUÍNEO SOBRE A MASSA E FORÇA MUSCULAR, FUNCIONALIDADE E PERCEPÇÃO DE DOR EM PESSOAS IDOSAS COM OSTEOARTRITE NOS JOELHOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Paula, Rodrigo Pereira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Laurentino, Gilberto Candido, Aquino, Rita de Cassia
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/26410
Resumo: Introdução: A osteoartrite (OA) é uma doença crônica multifatorial caracterizada pela perda gradual do tecido cartilaginoso das articulações sinoviais que causa dor e incapacidade funcional. O exercício físico tem sido proposto como estratégia não farmacológica no tratamento da doença, no entanto, os pacientes com OA e outras disfunções nos joelhos não conseguem executar os exercícios com cargas elevadas sobre a articulação, o que pode aumentar o agravamento da doença. Portanto, a combinação de diferentes estratégias de treinamento com baixa intensidade associada à restrição do fluxo sanguíneo (RFS) em pacientes com osteoartrite pode ser uma forma alternativa de exercício. No entanto, essas estratégias têm sido pouco investigadas. Objetivo: Investigar o efeito de diferentes estratégias de exercícios com e sem restrição do fluxo sanguíneo sobre a massa e força muscular, função e percepção de dor, em idosos com osteoartrite de joelho. Metodologia: Para esse estudo foram recrutados 45 idosos de ambos os sexos com diagnóstico de osteoartrite de joelho. Os participantes foram divididos randomizados em quatro grupos, sendo eles: grupo 1 – controle, que realizou apenas as avaliações e testes; grupo 2 - fisioterapia, que foi submetido às sessões de fisioterapia com aplicação de eletroterapia, mobilização articular, treinamento de força dinâmico para quadril, quadríceps, isquiotibiais, dorsiflexores e flexores plantares, treinamento funcional, treinamento de força estático para estabilizadores central (Core); grupo 3, que realizaram treinamento de força com baixa intensidade (20% de 1RM) associado a restrição de fluxo sanguíneo (Força+RFS) e o grupo 4, que realizaram treinamento aeróbio (40% da frequência cardíaca de reserva) associado a restrição de fluxo sanguíneo (Aeróbio+RFS). A pressão de RFS usada nos protocolos dos grupos 3 e 4 foi entre 60 e 80% da pressão de oclusão arterial do membro inferior. Os participantes foram submetidos às intervenções por um período de 12 semanas, com frequência de duas vezes por semana e intervalo de 72h entre elas. As medidas de pico de torque isocinético dos músculos extensores do joelho a 90º/s e 180°/s, a força dinâmica máxima dos músculos extensores do joelho no exercício leg press horizontal unilateral (1RM), a espessura do musculo reto femoral, testes de funcionalidade, e a percepção de dor foram realizadas pré e após 12 semanas de intervenções. O modelo misto com medidas repetidas foi utilizado para análise das variáveis de interesse com nível de significância estabelecido em p<0,05.
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