Influenciadores digitais e a sua influência entre estudantes universitários na prática do uso irracional de medicamentos

• Autor(a) principal: Jesus, Natalia
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/14631
• topic: Influenciador digital; Graduandos da saúde; Automedicação

A figura do influenciador digital tornou-se fundamental dentro das redes sociais no que tange ao alcance do mercado do público consumidor, visto que ele determina os rumos dos seus milhares e até milhões de seguidores. Consequência de toda essa gama de influência, as empresas, marcas e indústrias dos mais diversos ramos começaram a firmar parcerias para publicidade e divulgação de seus produtos do campo da beleza, da alimentação, da moda e, principalmente, da saúde, como por exemplo corroborando com a automedicação. Digital Influencer refere-se a um indivíduo que é referência e que tem o poder de influenciar seus seguidores, conseguindo aumentar as vendas do produto que divulga. Ante ao exposto, A metodologia adotada foi de cunho descritivo, exploratório, observacional com delineamento transversal, por meio da aplicação de um questionário semiestruturado. Objetivo deste estudo é avaliar os influenciadores digitais e suas estratégias que aumentam o risco da prática do uso irracional de medicamentos por alunos de cursos de graduação da área da saúde. Quanto aos resultados obtidos a partir dos dados coletados, verificou-se que a maior parte dos entrevistados era do sexo feminino, a idade dos participantes das amostras variou de 17 a 48 anos. Em relação ao uso irracional de medicamentos, a maior parte, 90,8% (n=128), alegou ter conhecimento sobre o tema, e 75,7% (n=109) afirmam que geralmente os influenciadores sugerem algum tipo de medicamento com a finalidade de automedicamento. No que concerne à prática do uso de medicamentos devido a influenciadores digitais, 73,2% (n=115) alegaram não utilizar medicamentos indicados por “influencers”. Por fim, pode-se constatar que, a presente pesquisa que o tema analisado demonstrou a complexidade e a necessidade de ter um acompanhamento dos órgãos fiscalizadores acerca do que é produzido pelos influenciadores nas redes sociais, sobretudo, no campo da automedicação, visto que ficou claro que é perigoso o uso de fármacos sem a devida autorização do profissional, podendo acarretar danos irreversíveis.