Importância da leishmaniose visceral humana na saúde pública: aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento

• Autor(a) principal: CAETANO, Ana Laura Oliveira
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: SOARES M., Jonia Niagra, REIS D. G, Patrícia
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25136
• topic: Leishmaniose Visceral Humana; Epidemiologia; Lutzomyia Longipalpis; Leishmania Chagasi; Saúde Pública; Public Health

A leishmaniose visceral é uma antropozoonose, de curso grave, cuja transmissão ocorre por meio de flebotomíneos, sendo a espécie Lutzomyia longipalpis principal vetor no Brasil. O vetor necessita estar contaminado pelo protozoário da espécie Leishmania chagasi, que acomete seres humanos e animais. Essa doença não é contagiosa, a transmissão só ocorre através da picada do inseto fêmea infectado (vetor), sendo o principal reservatório o cão. A importância associada à Leishmaniose Visceral Humana (LVH) deve-se, em grande parte, à saúde pública devido às características do país (tropical), emergente e pelas altas taxas de letalidade e morbidade. Evidenciaram-se como fatores que concorrem para o aumento da mortalidade o diagnóstico tardio, a associação de comorbidades e a presença de complicações. O objetivo deste trabalho é descrever através de uma revisão de literatura os aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento atuais para leishmaniose visceral, assim como seu impacto na saúde pública. A metodologia utilizada foi observacional através de pesquisa bibliográfica, no período de agosto de 2021 a novembro de 2021, construída com base na análise de artigos oriundos das plataformas eletrônicas SCIELO (Scientific Library Electronic) e PUBMED, além de livros texto da área, publicações realizadas nos anos de 2000 a 2021. A partir da revisão bibliográfica realizada neste trabalho concluiu-se que a leishmaniose visceral pode ser considerada um grave problema de saúde pública, e há ainda, uma imensa lacuna referente ao seu conhecimento. Muitos desafios necessitam ser superados no combate a essa patologia, mas a ênfase deve ser dada em desenvolvimento científico, tecnológico e em inovação em medidas de prevenção, controle e tratamento.