Análise do perfil postural e possíveis alterações em sua associação com a prática do ballet

• Autor(a) principal: Rocha, Izabela Maira Santos
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21281
• topic: Ballet; Postura; Desconforto; Lesão

Introdução: Práticas físicas de alto nível determinam esforços posturais aos quais excedem o limiar de esforço ao organismo. O Ballet é considerado uma prática a qual exige dos praticantes uma rotina intensa, requer dos mesmos um treinamento físico com foco em aumento de força muscular. Para posturas corretas e perfeitas no ballet a flexibilidade é o fundamental, pois facilita a mobilidade articular, entretanto o excesso dessa flexibilidade pode gerar alterações fisiológicas do organismo. Objetivo: Ao qual esse estudo teve como critério analisar o perfil postural associado a possíveis alterações devido às posturas da pratica do movimento realizado, e até listar a ocorrência de possíveis queixas álgicas. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 10 praticantes do método ballet de Jaraguá do sul - SC, do sexo feminino, categoria juvenil com idade média de 16 ± 1,4 anos com tempo mínimo de prática desta modalidade de ± 2 anos. Na coleta de dados, os indivíduos responderam, em forma de entrevista, a Escala de Avaliação de Desconforto Corporal criada por Corlett e Wilson (1986) e foram submetidos à análise postural com simetrógrafo, mediante uma ficha de avaliação postural baseada em Kendall, Mccreary e Provance, (1995). A análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva e frequência absoluta e relativa, utilizando o resultado das avaliações. Além disso, as alterações foram comparadas com as regiões mais comuns e as de maior graduação do desconforto, na busca por correlações. Resultado: Todas as bailarinas apresentaram alterações posturais que podem estar relacionadas com a prática do ballet. Tais alterações podem ser o possível fator de queixas álgicas devido à sobrecarga nas articulações. Conclusão: Este estudo, mesmo que com um número reduzido de praticantes de Ballet e estes, com um tempo de prática próximo aos achados na literatura, já apresentam queixas álgicas e alterações posturais parecidas com outras pesquisas. Portanto deve-se considerar os achados aqui apresentados como referência na formulação de planos de conduta fisioterapêuticas de caráter terapêutico e sobretudo preventivo, estimando as alterações posturais, queixas álgicas e futuras lesões no curso dos anos e tempo de prática de Ballet pelos bailarinos.