Influência da dominância e gênero nas respostas sensoriais e motoras normais do teste neurodinâmico para o membro superior 1 (tnms1)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gruner, Clara Ferreira
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Silveira, Priscila de Castilhos
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/8897
Resumo: O objetivo geral deste estudo foi confirmar os dados da literatura descrevendo as respostas sensoriais e motoras durante o teste neurodinâmico para o membro superior 1 (TNMS1). Além disso, verificar a influência da dominância e gênero sobre estas respostas, com e sem diferenciação estrutural e estender os dados da literatura analisando as respostas motora através da atividade eletromiográfica dos músculos trapézio superior e bíceps braquial durante a realização do teste. Este estudo constitui-se uma pesquisa de campo, do tipo exploratório-descritiva, realizada na Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). A amostra foi constituída por 20 indivíduos assintomáticos, sendo 10 indivíduos do gênero masculino, com média de idade de 25 ± 4 anos e 10 indivíduos do gênero feminino, com média de idade de 22 ± 2 anos. Dentre os sintomas relatados, a sensação de alongamento foi o descritor mais citado para ambos os membros e gêneros. A região da fossa cubital seguida da face medial do antebraço e os três primeiros dedos foi o trajeto sensorial mais descrito. A média da ADM de extensão do cotovelo nos indivíduos do gênero masculino foi 133,6 ± 8,0 e 138,4 ± 9,3 graus para o membro dominante e não dominante, respectivamente. Nos indivíduos do gênero feminino, a média foi 131,4 ± 10,8 e 126,3 ± 12,1 graus para o membro dominante e não dominante, respectivamente. Os valores de root mean square (RMS) médios da atividade eletromiográfica do músculos bíceps braquial no membro dominante foram de 3,70 ± 0,71 µV e 3,83 ± 0,79 µV para os indivíduos dos gêneros masculino e feminino, respectivamente. No membro não dominante, os valores foram de 2,60 ± 0,54 µV e 3,34 ± 0,63 µV para os indivíduos dos gêneros masculino e feminino, respectivamente. No músculo trapézio superior, os valores de RMS no membro dominante foram de 17,27 ± 4,8 µV e 12,5 ± 3,14 µV para os indivíduos dos gêneros masculino e feminino, respectivamente. No membro não dominante, os valores foram 16,22 ± 4,49 µV e 16,15 ± 4,41 µV para os indivíduos dos gêneros masculino e feminino, respectivamente. Os valores RMS aumentaram consideravelmente após o início da dor, porém não se verificou diferença estatisticamente significativa quando comparou-se dominância (dominante vs não dominante) e gênero (masculino vs feminino). Em conjunto, nossos resultados estendem os dados da literatura descrevendo as respostas sensoriais e motoras durante 4 o TNMS1 em indivíduos saudáveis, demonstrando que as mesmas não são influenciadas pelo gênero ou dominância do membro superior. Observou-se que, em média, 75% dos indivíduos avaliados apresentaram aumento dos sintomas relatados no membro superior com a inclinação da cabeça para o lado contralateral, durante a realização do TNMS1. Além disso, demonstrou-se pela primeira vez que durante o TNMS1 ocorre um aumento da atividade eletromiográfica dos músculos trapézio superior e bíceps braquial e que esta atividade também não é influenciada por ambos os gêneros ou dominância. Assim, as respostas normais descritas no presente estudo necessitam ser conhecidas pelos fisioterapeutas e médicos para proporcioná-los um exame neurodinâmico mais confiável e seguro
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