Avaliação do perfil epidemiológico dos pacientes notificados e diagnósticados com meningite no hospital Nossa Senhora da Conceição no período de 2006 a 2016

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Thiago Medeiros
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/9545
Resumo: Este estudo objetiva determinar o perfil epidemiológico dos pacientes que foram admitidos no Hospital Nossa Senhora da Conceição no período de 2006 a 2016 com diagnósticos confirmado para meningite. Trata-se de um estudo transversal descritivo, cujo objetivo foi estabelecer a prevalência dos casos notificados por meningite dos pacientes que foram assistidos no Hospital Nossa Senhora da Conceição a partir de pesquisa junto ao prontuário eletrônico (Tasy), que possui módulo articulado com a base de dados do SINAN – Sistema Informação de Agravos e Notificações. Foram confirmados 120 pacientes no período de 2006 a 2016. O maior número de casos foi observado em pacientes pediátricos (até 13 anos de idade), com 30,8% do total. O sexo masculino foi o mais acometido pela enfermidade, e 39,2% dos pacientes notificados residiam na cidade de Tubarão. Dos pacientes em estudo, mais de 25% possuíam AIDS/HIV, e os sintomas mais registrados na internação foram cefaleia (70%), febre (75,8%) e vômitos (61,7%). A punção lombar foi realizada em todos os pacientes, predominando o aspecto límpido do líquor (45%) seguido do aspecto turvo (44,2%), com predominância do tempo de punção, em 25,8% dos casos, em até uma hora após a entrada no hospital. O exame quimiocitológico do líquor foi o critério mais utilizado para o diagnóstico. A ceftriaxona foi a droga de primeira escolha mais utilizada, prescrita em 24,1% dos casos em até uma hora após a internação. A meningite não específica apareceu com maior número de casos (36,6%), entretanto mortalidade associada à meningite foi mais prevalente nos casos de infecção pelo N. meningitidis (4,1%).
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