Ecoepidemiologia do Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1894) (Diptera: Culicidae) no Brasil
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
Texto Completo: | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21680 |
Resumo: | Introdução: O Aedes aegypti e o Aedes albopictus são vetores de diversas arboviroses como dengue, Zika e Chikungunya, e por isso, são insetos de grande preocupação para saúde pública. A melhor forma de prevenção é o controle populacional dos vetores, porém para se estabelecer métodos de controle adequados é necessário saber quais são os fatores que podem influenciar na sua disseminação. Objetivo: Avaliar a distribuição temporal e espacial do Aedes aegypti e do Aedes albopictus no Brasil nos anos de 2015 a 2020, considerando dados epidemiológicos, aspectos ecológicos e fatores ambientais. Métodos: Foram utilizados dados do índice de infestação predial (IIP) do Ae. aegypti e do Ae. albopictus no Brasil dos anos de 2015 a 2020 fornecidos pelo Ministério da Saúde. Mapas temáticos espaço-temporais da distribuição do Ae. albopictus e dos riscos de epidemias de dengue nos municípios brasileiros (levando em consideração o Ae. aegypti e o Ae. albopictus) foram construídos. Variáveis climáticas e ambientais foram selecionadas levando em consideração a biologia dos vetores. Resultados: A presença do Ae. albopictus foi confirmada em 271 dos 1.820 municípios brasileiros amostrados (14,9%) em 2015, e em 728 dos 2.937 municípios amostrados (24,8%) em 2020. Considerando todo o território nacional, a infestação do Ae. aegypti no Brasil teve relação significativa com a precipitação, floresta, formação não florestal, agropecuária e área urbanizada e a infestação do Ae. albopictus teve relação significativa com a precipitação, temperatura e floresta. Conclusão: O registro da distribuição do Ae. albopictus avançou nos estados e municípios brasileiros. Os índices IIP do Ae. aegypti e do Ae. albopictus para alto risco de epidemias de dengue foi mais elevado no ano de 2020 e as variáveis ambientais e climáticas analisadas demonstraram relação com a distribuição das espécies. |
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Ecoepidemiologia do Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1894) (Diptera: Culicidae) no BrasilEcoepidemiologiaArbovirosesVetoresAedes aegyptiAedes albopictusIntrodução: O Aedes aegypti e o Aedes albopictus são vetores de diversas arboviroses como dengue, Zika e Chikungunya, e por isso, são insetos de grande preocupação para saúde pública. A melhor forma de prevenção é o controle populacional dos vetores, porém para se estabelecer métodos de controle adequados é necessário saber quais são os fatores que podem influenciar na sua disseminação. Objetivo: Avaliar a distribuição temporal e espacial do Aedes aegypti e do Aedes albopictus no Brasil nos anos de 2015 a 2020, considerando dados epidemiológicos, aspectos ecológicos e fatores ambientais. Métodos: Foram utilizados dados do índice de infestação predial (IIP) do Ae. aegypti e do Ae. albopictus no Brasil dos anos de 2015 a 2020 fornecidos pelo Ministério da Saúde. Mapas temáticos espaço-temporais da distribuição do Ae. albopictus e dos riscos de epidemias de dengue nos municípios brasileiros (levando em consideração o Ae. aegypti e o Ae. albopictus) foram construídos. Variáveis climáticas e ambientais foram selecionadas levando em consideração a biologia dos vetores. Resultados: A presença do Ae. albopictus foi confirmada em 271 dos 1.820 municípios brasileiros amostrados (14,9%) em 2015, e em 728 dos 2.937 municípios amostrados (24,8%) em 2020. Considerando todo o território nacional, a infestação do Ae. aegypti no Brasil teve relação significativa com a precipitação, floresta, formação não florestal, agropecuária e área urbanizada e a infestação do Ae. albopictus teve relação significativa com a precipitação, temperatura e floresta. Conclusão: O registro da distribuição do Ae. albopictus avançou nos estados e municípios brasileiros. Os índices IIP do Ae. aegypti e do Ae. albopictus para alto risco de epidemias de dengue foi mais elevado no ano de 2020 e as variáveis ambientais e climáticas analisadas demonstraram relação com a distribuição das espécies.Somariva Prophiro, JosianeFassicolo Variza, Paula2022-05-05T14:53:14Z2022-05-05T14:53:14Z2022-02-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis42f.application/pdfhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21680TubarãoAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Universitário da Ânima (RUNA)instname:Ânima Educaçãoinstacron:Ânima2022-05-05T14:53:23Zoai:repositorio.animaeducacao.com.br:ANIMA/21680Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/oai/requestcontato@animaeducacao.com.bropendoar:2022-05-05T14:53:23Repositório Universitário da Ânima (RUNA) - Ânima Educaçãofalse |
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