Relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais e construtos psicológicos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
Texto Completo: | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25990 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi investigar a relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais, a regulação emocional, o autocontrole, os estados de humor e o estresse percebido comparando por sexo e prova, em situação de treino e de competição. Foram avaliados 10 atletas de atletismo de alto rendimento, das provas de saltos horizontais, de ambos os sexos, com média de idade de 27,14 (±4,25) anos. Os atletas responderam a três questionários (Escala Breve de Autocontrole, Questionário de Regulação Emocional e Escala de Humor de Brunel), e a Escala Visual Analógica de Percepção do Estresse antes de sessões de treinamento e de competições. A variabilidade da corrida foi mensurada nas sessões de treinamento e nas competições por análise de vídeo, identificando os seguintes indicadores: perdas na tábua, porcentagem de saltos nulos, grandeza do maior erro acumulado, localização do maior erro, grandeza absoluta do ajuste até a tábua, porcentagem de ajuste até a tábua e velocidade média de abordagem. Os dados foram reportados por suas médias e desvios-padrão. O teste “t” de Student foi utilizado para comparar por sexo, prova (salto em distância e salto triplo) e situação (competição e treino). A relação entre as variáveis foi investigada por meio do coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de p < 0,05, e o tamanho do efeito foi representado pelo d de Cohen. Considerando o grupo total não houve diferença estatisticamente significante entre as provas na maioria das variáveis. Quando os resultados são comparados por sexo observou-se que o sexo feminino apresentou maiores valores para tensão e depressão, e o masculino para velocidade e início da fase de ajuste em situação de competição. A situação de competição foi diferente da de treino, com a tendência de apresentar maior vigor, menos fadiga e confusão, início dos ajustes mais precoce, menos tentativas nulas e velocidade da corrida de aproximação mais alta. A regulação emocional apresentou correlação negativa com a depressão em competição no sexo feminino, enquanto um maior autocontrole mostrou correlação com a menor incidência de saltos nulos. Conclui-se que diferentes aspectos da variabilidade da corrida de aproximação estão relacionados com determinados construtos psicológicos. As mesmas estratégias de regulação emocional e de treinamento da corrida de aproximação podem ser usadas no salto em distância e no salto triplo, embora o sexo possa exigir a busca de soluções diferentes, como no que diz respeito ao uso de ferramentas de regulação emocional para modular o fator depressão em mulheres. Notou-se a necessidade de incluir sessões de treinamento onde sejam simuladas as demandas da competição, particularmente buscando o início precoce da fase de ajuste. |
id |
Ânima_e2c590b2e91da53688e35ea73855a45e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.animaeducacao.com.br:ANIMA/25990 |
network_acronym_str |
Ânima |
network_name_str |
Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
repository_id_str |
|
spelling |
Relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais e construtos psicológicosatletismosalto em distânciasalto triplocorrida de aproximaçãoregulação emocionalautocontroleO objetivo do presente estudo foi investigar a relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais, a regulação emocional, o autocontrole, os estados de humor e o estresse percebido comparando por sexo e prova, em situação de treino e de competição. Foram avaliados 10 atletas de atletismo de alto rendimento, das provas de saltos horizontais, de ambos os sexos, com média de idade de 27,14 (±4,25) anos. Os atletas responderam a três questionários (Escala Breve de Autocontrole, Questionário de Regulação Emocional e Escala de Humor de Brunel), e a Escala Visual Analógica de Percepção do Estresse antes de sessões de treinamento e de competições. A variabilidade da corrida foi mensurada nas sessões de treinamento e nas competições por análise de vídeo, identificando os seguintes indicadores: perdas na tábua, porcentagem de saltos nulos, grandeza do maior erro acumulado, localização do maior erro, grandeza absoluta do ajuste até a tábua, porcentagem de ajuste até a tábua e velocidade média de abordagem. Os dados foram reportados por suas médias e desvios-padrão. O teste “t” de Student foi utilizado para comparar por sexo, prova (salto em distância e salto triplo) e situação (competição e treino). A relação entre as variáveis foi investigada por meio do coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de p < 0,05, e o tamanho do efeito foi representado pelo d de Cohen. Considerando o grupo total não houve diferença estatisticamente significante entre as provas na maioria das variáveis. Quando os resultados são comparados por sexo observou-se que o sexo feminino apresentou maiores valores para tensão e depressão, e o masculino para velocidade e início da fase de ajuste em situação de competição. A situação de competição foi diferente da de treino, com a tendência de apresentar maior vigor, menos fadiga e confusão, início dos ajustes mais precoce, menos tentativas nulas e velocidade da corrida de aproximação mais alta. A regulação emocional apresentou correlação negativa com a depressão em competição no sexo feminino, enquanto um maior autocontrole mostrou correlação com a menor incidência de saltos nulos. Conclui-se que diferentes aspectos da variabilidade da corrida de aproximação estão relacionados com determinados construtos psicológicos. As mesmas estratégias de regulação emocional e de treinamento da corrida de aproximação podem ser usadas no salto em distância e no salto triplo, embora o sexo possa exigir a busca de soluções diferentes, como no que diz respeito ao uso de ferramentas de regulação emocional para modular o fator depressão em mulheres. Notou-se a necessidade de incluir sessões de treinamento onde sejam simuladas as demandas da competição, particularmente buscando o início precoce da fase de ajuste.Ferreira Brandão, Maria Reginade Paula Moura, Larissa2022-10-25T22:32:27Z2022-10-25T22:32:27Z22-08-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis132application/pdfapplication/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.documenthttps://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25990São PauloAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Universitário da Ânima (RUNA)instname:Ânima Educaçãoinstacron:Ânima2022-10-25T22:32:29Zoai:repositorio.animaeducacao.com.br:ANIMA/25990Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.animaeducacao.com.br/oai/requestcontato@animaeducacao.com.bropendoar:2022-10-25T22:32:29Repositório Universitário da Ânima (RUNA) - Ânima Educaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais e construtos psicológicos |
title |
Relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais e construtos psicológicos |
spellingShingle |
Relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais e construtos psicológicos de Paula Moura, Larissa atletismo salto em distância salto triplo corrida de aproximação regulação emocional autocontrole |
title_short |
Relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais e construtos psicológicos |
title_full |
Relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais e construtos psicológicos |
title_fullStr |
Relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais e construtos psicológicos |
title_full_unstemmed |
Relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais e construtos psicológicos |
title_sort |
Relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais e construtos psicológicos |
author |
de Paula Moura, Larissa |
author_facet |
de Paula Moura, Larissa |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Ferreira Brandão, Maria Regina |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
de Paula Moura, Larissa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
atletismo salto em distância salto triplo corrida de aproximação regulação emocional autocontrole |
topic |
atletismo salto em distância salto triplo corrida de aproximação regulação emocional autocontrole |
description |
O objetivo do presente estudo foi investigar a relação entre a variabilidade da corrida nos saltos horizontais, a regulação emocional, o autocontrole, os estados de humor e o estresse percebido comparando por sexo e prova, em situação de treino e de competição. Foram avaliados 10 atletas de atletismo de alto rendimento, das provas de saltos horizontais, de ambos os sexos, com média de idade de 27,14 (±4,25) anos. Os atletas responderam a três questionários (Escala Breve de Autocontrole, Questionário de Regulação Emocional e Escala de Humor de Brunel), e a Escala Visual Analógica de Percepção do Estresse antes de sessões de treinamento e de competições. A variabilidade da corrida foi mensurada nas sessões de treinamento e nas competições por análise de vídeo, identificando os seguintes indicadores: perdas na tábua, porcentagem de saltos nulos, grandeza do maior erro acumulado, localização do maior erro, grandeza absoluta do ajuste até a tábua, porcentagem de ajuste até a tábua e velocidade média de abordagem. Os dados foram reportados por suas médias e desvios-padrão. O teste “t” de Student foi utilizado para comparar por sexo, prova (salto em distância e salto triplo) e situação (competição e treino). A relação entre as variáveis foi investigada por meio do coeficiente de correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de p < 0,05, e o tamanho do efeito foi representado pelo d de Cohen. Considerando o grupo total não houve diferença estatisticamente significante entre as provas na maioria das variáveis. Quando os resultados são comparados por sexo observou-se que o sexo feminino apresentou maiores valores para tensão e depressão, e o masculino para velocidade e início da fase de ajuste em situação de competição. A situação de competição foi diferente da de treino, com a tendência de apresentar maior vigor, menos fadiga e confusão, início dos ajustes mais precoce, menos tentativas nulas e velocidade da corrida de aproximação mais alta. A regulação emocional apresentou correlação negativa com a depressão em competição no sexo feminino, enquanto um maior autocontrole mostrou correlação com a menor incidência de saltos nulos. Conclui-se que diferentes aspectos da variabilidade da corrida de aproximação estão relacionados com determinados construtos psicológicos. As mesmas estratégias de regulação emocional e de treinamento da corrida de aproximação podem ser usadas no salto em distância e no salto triplo, embora o sexo possa exigir a busca de soluções diferentes, como no que diz respeito ao uso de ferramentas de regulação emocional para modular o fator depressão em mulheres. Notou-se a necessidade de incluir sessões de treinamento onde sejam simuladas as demandas da competição, particularmente buscando o início precoce da fase de ajuste. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-10-25T22:32:27Z 2022-10-25T22:32:27Z 22-08-16 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25990 |
url |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/25990 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
132 application/pdf application/vnd.openxmlformats-officedocument.wordprocessingml.document |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
São Paulo |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Universitário da Ânima (RUNA) instname:Ânima Educação instacron:Ânima |
instname_str |
Ânima Educação |
instacron_str |
Ânima |
institution |
Ânima |
reponame_str |
Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
collection |
Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Universitário da Ânima (RUNA) - Ânima Educação |
repository.mail.fl_str_mv |
contato@animaeducacao.com.br |
_version_ |
1767415857455038464 |