Acidentes e doenças ocupacionais em trabalhadores da educação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Universitário da Ânima (RUNA) |
Texto Completo: | https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3893 |
Resumo: | Os professores têm vivenciado intensas mudanças e pressões dentro do ambiente de trabalho. Essas exigências, quando somadas às sobrecargas de trabalho, aos baixos salários, a ausência de reconhecimento e a deterioração das relações professor - aluno, dentre outros fatores, têm provocado o desgaste físico e mental desses trabalhadores. Consequentemente, esse desgaste provoca aumento no risco de acidentes e doenças do trabalho, os quais devem ser monitorados para orientar políticas de prevenção e segurança do trabalho. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a tendência temporal das doenças ocupacionais referentes à atividade econômica de educação, e utilizou como base de dados os registros da Previdência Social, que apesar das limitações de cobertura já conhecidas, ainda possui os melhores registros relacionados com a morbidade ocupacional da população economicamente ativa no país. Com o estudo e análise das bases de dados de acidentes de trabalho da Previdência Social constatou-se um decréscimo de 16,34% das taxas de risco referentes aos trabalhadores do setor Educação no Brasil entre os anos de 2010 e 2017. Além do mais, constatou-se que as taxas de risco mais elevadas ocorreram em estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde se concentram também a maior quantidade de trabalhadores. A distribuição desses acidentes de trabalho por motivo-situação aponta que a maioria dos acidentes ocorridos são registrados como Típicos-Com Cat (54,71%), que são os que ocorrem dentro do ambiente de trabalho e são registrados pela própria empresa. Quanto as consequências, 54% desses acidentes registrados geraram incapacidade por menos de 15 dias, em segundo lugar está a incapacidade por mais de 15 dias com 32%. Em menor percentual encontram-se a incapacidade permanente e os óbitos, que juntos representam 1,18% dos acidentes. |
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