Análise Dos Efeitos Do Protocolo Modificado Da Terapia De Contensão Induzida Na Disfunção De Membros Superiores Em Pacientes Pós-Acidente Vascular Cerebral - Revisão Sistemática

• Autor(a) principal: CARDOSO, CRISTIANE
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: FERNANDES, ALINE PERFEITO
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Universitário da Ânima (RUNA)
• Texto Completo: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21279
• topic: AVC; Terapia de contensão induzida modificada; Fisioterapia; Hemiplegia; Membro superior

Introdução: O Acidente vascular cerebral (AVC) é uma patologia grave e com índices de incidência e prevalência elevada, tem como característica dano neurológico agudo, e um número considerável de mortalidade e morbidades. Podendo ocasionar sequelas como plegias ou paresias, alterações espásticas e alterações cognitivas. Fisioterapia vai ser uma forma de tratamento muito importante para os pacientes neurológicos com AVC com diversas técnicas disponíveis atualmente, uma que vem ganhando destaque, é o uso da Terapia de contensão induzida através da restrição do membro superior (MS) não acometido e induzindo o membro acometido a prática, durante 90% do dia, em um protocolo de duas semanas; utilizando o MS afetado por 6 horas de atividades em 10 dias úteis do período das mesmas duas semanas. Objetivo: Esta revisão bibliográfica sistemática tem como objetivo analisar os efeitos e aplicabilidade da terapia de contensão induzida modificada como recurso terapêutico na reabilitação de pacientes com diagnóstico de acidente vascular cerebral. Metodologia: Este estudo trata-se de uma revisão sistemática, onde foram realizadas pesquisas durante o período de maio a julho de 2021 nas bases de dados eletrônicas PEDro, Scielo, Pubmed e Science Direct, utilizado os termos Modified constraint induced movement therapy stroke e realizado a busca do termo em português Terapia de Restrição e Indução do Movimento Modificada. Para classificação foram utilizados os critérios: Estudos no período de 2010 a 2021, com pacientes de AVC e pontuação mínima de 5 pontos pela escala PEDro. Nos critérios de exclusão foram retirados artigos que não apresentaram grupo controle, estudos de caso e que analisavam o acometimento de membros inferiores. Resultados: Foram utilizados 6 estudos elegíveis, com diagnóstico de AVCi de ambos os sexos e com disfunção de MS, em fases aguda, subaguda e crônica, os estudos apresentaram melhora da funcionalidade do MS na avaliação pré e pós-tratamento. Conclusão: Os estudos evidenciam que o uso dos protocolos com ≥ 2 horas obtiveram resultados superiores aos que tiveram o tempo de intervenção de 1 hora, sendo sua aplicabilidade viável a prática clínica.