Adesão ao tratamento fonoaudiológico por pessoas com afasia encaminhadas após alta hospitalar: estudo de dois casos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Verly,Yngrit Oliveira
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Barreto,Simone dos Santos
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312020000100603
Resumo: RESUMO Diante da percepção do impacto na comunicação e na qualidade de vida ocasionado por um quadro de afasia, compreende-se a relevância da adesão ao tratamento fonoaudiológico. Porém, há casos em que a procura por tal tratamento não ocorre, por motivos que ainda não foram investigados de modo aprofundado. O objetivo deste estudo foi analisar a adesão ao tratamento fonoaudiológico de pessoas com afasia, encaminhadas após alta hospitalar. Foi realizado um estudo qualitativo de dois casos. Participaram deste estudo duas idosas com afasia após acidente vascular cerebral (AVC), acompanhadas em um hospital municipal de referência microrregional. Foi realizada a coleta de dados sociodemográficos e clínicos em prontuário e por meio de entrevista com um familiar de cada participante, durante a internação. Após dois meses, aproximadamente, foi realizada nova entrevista para investigar a procura por atendimento fonoaudiológico. A instalação de sequelas físicas pós-AVC, que afetam membro inferior, sua gravidade e a fase de recuperação contribuem para a não adesão ao tratamento fonoaudiológico público em nível ambulatorial, por pessoas com afasia. A interação entre fatores sociodemográficos, aspectos clínicos e características da rede pública de saúde (como a inexistência de fonoaudiólogo no serviço de atenção domiciliar) pode influenciar a procura por tratamento domiciliar particular nesses casos. É possível afirmar que múltiplos fatores, clínicos e sociodemográficos, influenciam a não procura por tratamento fonoaudiológico por essa população. Além disso, tais fatores indicam a existência de dificuldades no acesso a serviços de saúde públicos, por limitações na rede de atenção à saúde regional.
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