Desempenho longitudinal da deglutição orofaríngea na distrofia miotônica tipo 1

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza,Giovana Aparecida Dias de
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Gozzer,Marina Mendes, Cola,Paula Cristina, Onofri,Suely Mayumi Motonaga, Gonçalves da Silva,Roberta
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312019000100603
Resumo: RESUMO Este estudo teve por objetivo descrever o desempenho longitudinal da deglutição orofaríngea em indivíduo com distrofia miotônica tipo 1. Estudo de caso único de indivíduo de 66 anos, sexo masculino, com diagnóstico neurológico em 2010. Realizou a primeira avaliação clínica e objetiva da deglutição após quatro anos do diagnóstico neurológico. Foram realizadas sete avaliações objetivas da deglutição, por meio de videoendoscopia de deglutição, nas consistências pastosa, líquida espessada e líquida, com 3, 5, 10 ml, durante o processo de diagnóstico e gerenciamento da deglutição, por um ano e dois meses. Foram analisados sensibilidade laríngea, escape oral posterior, resíduos faríngeos, por meio da Yale Pharyngeal Residue Severity Rating Scale, penetração laríngea e/ou aspiração laringotraqueal, com aplicação da Penetration-Aspiration Scale (PAS). Constatou-se, durante o período de estudo, que não houve alteração na sensibilidade laríngea. Escape oral posterior, resíduos faríngeos e penetração laríngea estiveram presentes desde o início das avaliações objetivas. Após quatro meses da primeira avaliação, na consistência pastosa, o nível de resíduos faríngeos passou de vestígio residual para moderado, em recessos piriformes, já em valéculas, e o aumento no índice da gravidade evidenciou-se no último mês. Houve aumento na PAS em todas as consistências de alimento testadas. A presença de aspiração laringotraqueal ocorreu com líquido ralo, no último mês. Durante o período de acompanhamento da deglutição orofaríngea na distrofia miotônica tipo 1, os resíduos faríngeos e a penetração laríngea estiveram presentes desde o início das avaliações, porém, a aspiração laringotraqueal somente ocorreu no último mês do acompanhamento, com líquido ralo.
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