Desempenho no treinamento auditivo computadorizado Performance in computerized auditory training

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Boaz,Ândrea de Melo
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Biaggio,Eliara Pinto Vieira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312019000100315
Resumo: RESUMO Objetivo Analisar e correlacionar o desempenho auditivo na etapa de avaliação existente no software escolhido e respostas eletrofisiológicas pré e pós-treinamento auditivo computadorizado. Métodos Trata-se de um estudo longitudinal, comparativo, clínico e experimental, realizado após aprovação do comitê de ética. A amostra foi composta por sete crianças, com idade entre 7 anos e 8 anos e 11 meses, de ambos os gêneros, diagnosticadas com transtorno do processamento auditivo. A intervenção terapêutica foi baseada no treinamento com o software Escuta Ativa® e composta por 12 sessões, realizadas duas vezes por semana, com duração aproximada de 30 minutos cada. Analisou-se a pontuação nas etapas de avaliação existente no software escolhido e os achados da medida eletrofisiológica potencial evocado auditivo de longa latência, especificamente o componente P3, pré e pós-treinamento, por meio de estudo estatístico adequado. Resultados Dentre as três etapas de avaliação pelo software, não houve resultado estatisticamente significativo pós-treinamento. Quanto ao componente P3, 3 das 4 crianças com ausência do componente passaram a tê-lo, pós-intervenção terapêutica. Na busca de correlação entre resultados comportamentais e eletrofisiológicos, não houve significância estatística, em ambos os momentos de avaliação. Conclusão Não foi possível verificar diferença significativa entre os períodos pré e pós-treinamento, usando a etapa de avaliação do próprio software, mostrando necessidade de mais estudos de investigação para verificar a utilização desta ferramenta de avaliação em ambiente clínico. Percebeu-se efeito da plasticidade pós-treinamento, com o surgimento do componente P3 em algumas crianças. Não houve correlação entre as etapas de avaliação pelo software e a mensuração eletrofisiológica.
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