Fragilidade na formação dos profissionais de saúde quanto à Língua Brasileira de Sinais: reflexo na atenção à saúde dos surdos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mazzu-Nascimento,Thiago
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Melo,Débora Gusmão, Evangelista,Danilo Nogueira, Silva,Tiago Varesche, Afonso,Maria Gabriela, Cabello,Janaina, Mattos,Augustus Tadeu Relo de, Abubakar,Obeedu, Sousa,Amanda Soares, Moreira,Renata Postel, Soares,Miguel Vinícius Vieira Neves, Souza,Leandro Cândido de, Ribeiro,Ana Maria Farias, Chaveiro,Neuma, Porto,Celmo Celeno
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312020000100335
Resumo: RESUMO Objetivos Identificar como é a formação de profissionais da saúde quanto à Língua Brasileira de Sinais (Libras). Métodos Trata-se de estudo descritivo e transversal, desenvolvido com dados secundários, coletados no banco de dados eletrônico do Ministério da Educação. Foram analisados a grade curricular e o projeto pedagógico de todos os cursos de graduação na área da saúde em Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras, procurando-se identificar e caracterizar a disciplina de Libras. Resultados Foram localizados 5317 cursos e, destes, 2293 (43,1%) ofereciam disciplina de Libras, sendo 16,7% como disciplina obrigatória e a maioria (83,3%) como optativa. Em relação ao período ofertado, não houve um padrão, variando desde o primeiro até o décimo. Quanto à carga horária destinada à disciplina, dentre os 2077 cursos que disponibilizavam essa informação, 11,1% ofertavam a disciplina com carga horária de até 20 horas, 49,4% com carga horária entre 21 e 40 horas, 29,9% entre 41 e 60 horas, 9,1% entre 61 e 80 horas. Apenas 0,5% dos cursos destinavam mais que 80 horas para o ensino de Libras. Em média, os cursos de graduação em IES públicas (N=217) dedicavam 53,1 horas ao ensino de Libras, enquanto os cursos de IES privadas (N=1860) dedicavam 45,8 horas. Conclusão Há evidências de fragilidade na formação dos profissionais de saúde quanto ao ensino da Libras, o que reflete diretamente no atendimento integral dos surdos.
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