Atendimento fonoaudiológico para pacientes em cuidados paliativos com disfagia orofaríngea

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos,Lauanda Barbosa dos
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Mituuti,Cláudia Tiemi, Luchesi,Karen Fontes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Audiology - Communication Research
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-64312020000100301
Resumo: RESUMO Objetivo Caracterizar as alterações relacionadas à deglutição e as principais intervenções e condutas fonoaudiológicas em pacientes em cuidados paliativos, com disfagia orofaríngea. Métodos Estudo observacional, prospectivo, descritivo, realizado com 20 pacientes em cuidados paliativos, em internação hospitalar no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Foram coletados dados do histórico de saúde, dieta prescrita, tempo de internação, avaliação e intervenção fonoaudiológica. Também foi realizada avaliação funcional da deglutição no leito hospitalar, classificação na Functional Oral Intake Scale (FOIS) e aplicado um questionário sobre a satisfação do paciente quanto à alimentação. Resultados A maioria dos participantes era homem, com média de idade de 75 anos, que se encontrava sob cuidados paliativos por diversos tipos de doenças e agravos à saúde. O tempo médio de internação foi de 15 dias e a maioria evoluiu a óbito durante a internação. As consistências mais utilizadas para avaliação foram líquida e mel. O sinal de penetração e/ou aspiração laringotraqueal mais frequente foi voz “molhada” após a deglutição. Quanto à FOIS, metade da amostra encontrava-se no nível 5 e pequena parte no nível 1. As intervenções mais utilizadas foram modificação de consistência, manobras de múltiplas deglutições e deglutição com esforço. A partir do questionário, verificou-se que a maioria estava satisfeita com a dieta servida pelo hospital. Conclusão As alterações mais encontradas, relacionadas à deglutição, foram sinais clínicos de penetração e/ou aspiração laringotraqueal. As principais intervenções foram ajuste nas consistências das dietas e manobras compensatórias. A maioria seguiu durante a internação com alimentação por via oral, respeitando o desejo dos pacientes e seus familiares.
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